Afabilidade e doçura, eis duas características que fogem ao domínio humano em geral. Não vos falo da doçura entre uma mãe e seu bebê. Gostaria de focar precisamente sobre a afabilidade ou amabilidade, como queiram.
Amabilidade, palavra que denota o significado “sentimento doce”, é parte das relações entre os seres viventes do planeta.
O mundo é realmente atribulado, entremeio a burburinhos, correria desnecessária, muito pouco instigante à prática da amabilidade entre as pessoas.
Para ser amável, é preciso ser antes de tudo, humilde. Falo desta humildade que nos conduz a Deus, da fé robusta no Criador. É a partir dela que desenvolvemos a doçura e a tolerância com o próximo e com as situações inusitadas. Não podemos conceber a amabilidade como uma característica solitária num indivíduo. Seria um erro pensar assim. Quem alcança a humildade e a pratica, fatalmente irá percorrer os caminhos da amabilidade e tolerância. Ter tolerância por sua vez, requisita o auto-domínio de todas as suas angústias ao reconhecer no outro as características que lhe eram ou ainda são nocivas. Quem não tolera as mazelas e imperfeições alheias, em parte ainda não se propôs a uma mudança reparatória dos próprios caracteres indesejáveis. Para compreendermos o outro, é necessário que nos compreendamos primeiro. Em segundo, é preciso pensar que os seres provem de Deus, e estão em patamares diversos de compreensão e esclarecimento.
Após a tolerância, vem a bondade....Ah, a bondade, predicado belo que advém de muitas experiências e esforços pregressos de aceitar o irmão ou encarar situações adversas num modo muito feliz.
Tolerância e bondade espontâneas denotam um grande despreendimento do ser, desapego da vida terrena, compreensão das leis de Deus, aspiração a outros graus evolutivos. Bondade é ceder, ajudar, estender a mão à todos sem se indignar com a falta de compreensão do próximo.
Querem um grande exemplo de humildade? Maria, mãe de Jesus.
Um exemplo de bondade inesgotável? Madre Thereza de Calcutá.
São pessoas que encontram no outro a razão a mais para deixar o materialismo e as necessidades equivocadas da vida terrestre.
Para tanto, ...
domem vossas feras interiores, esse dragão que vos fala interiormente quando estão a sós com vossos pensamentos.
Dominem a angústia, a cobiça, a ambição, o egoísmo, a inveja, e tudo em que se constituem os excessos.
Lembrem-se sempre da grandiosidade de Deus para buscar a humildade. Basta para isso, reconhecermos a nossa pequenez.
E então, tudo ficará mais compreensível, mais fácil de encarar o outro como alguém realmente muito próximo de você. Demos graças a Deus.Fontes:
guia.heu.nom.br;
Pelo Espírito Paulo, por psicografia de Leonardo Machado Carreiro;
Romeu Leonilo Wagner, Belém, Pará.
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