domingo, 14 de julho de 2013

A CURA DE UM SURDO E GAGO - Caibar

A CURA DE UM SURDO
E GAGO

"De novo se retirou das fronteiras de Tiro e foi, por Sidon, ao Mar da Galiléia, atravessando o território de Decápole. E trouxëram-lhe um surdo e gago e pediram-lhe que pusesse a mão sobre ele. Jesus tirando-o da multidão levou-o à parte, pôs os dedos nos ouvidos dele e, cuspindo, tocou-lhe a língua, e depois erguendo os olhos ao céu, deu um suspiro e disse: "Efatá ", isto é, abre-te. E abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe desfez a prisão da língua e falava com clareza.

Recomendou-lhes Jesus expressamente que a ninguém o contassem; mas quanto mais o recomendava, tanto mais eles o publicavam. E admiravam-se sobremaneira, dizendo: Ele tudo tem feito bem, faz até os surdos ouvir e os mudos falar. " (Marcos, VII, 31-37)

A cura do surdo e gago é um exemplo, como que um ensinamento do "modus operandi" de uma verdadeira cura espírita, com todos os característicos que esta encerra. Jesus, havendo-se retirado de Tiro com destino ao Mar da Galiléia, tomou o caminho de Sidon e, quando atravessava o território de Decápole, trouxeram-lhe um doente para que o curasse.

Antigamente essas viagens eram penosas e morosas; gastava-se muito tempo no seu percurso, sendo preciso pousar aqui e ali e, também, descansar alguns dias em alguma povoação. Jesus, por onde passava, deixava o selo da sua Doutrina, que era anunciada não só pela palavra mas por obras meritórias que o tornavam respeitado e querido de todos

É provável que grande número de moradores dos lugares por onde Jesus tinha de passar para ir a Galiléia, beira-mar, fossem sabedores da sua chegada a esses lugares. Pela narração do Evangelista vê-se que, de passagem pelo território de Decápole, uma multidão foi ao seu encontro ou estacionou na casa em que Ele se hospedara. E dentre essa multidão vinha um surdo e gago conduzido, talvez, por parentes ou amigos que desejavam vê-lo livre do mal que o oprimia.

Jesus viu logo que se tratava de um caso perfeitamente curável, mas que o trabalho da cura não podia ser feito diante de mil olhos curiosos. Era um caso que requeria certa homogeneidade de idéias, certas vibrações simpáticas, e que só alguns podiam presenciar, sem estorvar a ação magnética que Ele tinha de empregar e, quem sabe, também a ação espírita que Ele teria de fazer intervir para que a língua do gago se "despregasse".

Neste caso não se pode saber, porque a narração não diz se se tratava de "língua presa" por alguma película carnal, como acontece em certos indivíduos, ou por desequilíbrio de vitalidade, ou por influência de algum espírito maligno ou zombeteiro, que agisse no homem para se divertir com a sua gagueira.

Não consta desta passagem que Jesus expelisse espírito algum, mas que o Mestre se limitou a pôr um pouco de sua saliva na língua do gago. Denota isso que a gagueira ou moléstia estava localizada na própria língua, não era um efeito de lesão da espinha, do cérebro ou de algum órgão mestre que tivesse influência sobre a língua. E tanto é assim que só com a aplicação direta no órgão relutante o doente se restabeleceu.

A surdez podia também ter por causa a paralisação funcional do nervo auditivo, ou a ação de um espírito que estivesse a paralisar esse órgão. Não podemos dizer ao certo se se tratava de uma ou de outra coisa, mas Jesus já havia feito o seu diagnóstico, "pregnóstico" e prognóstico: pôs os seus dedos nos ouvidos dele e, aplicando-lhe saliva à língua, ergueu os olhos ao céu, deu um suspiro, e disse - Efatá; e eis desfeita a prisão da língua e abertos os ouvidos do surdo.

Jesus, de olhos erguidos para o céu, sorveu o fluído da vida que deveria ativar a circulação nos membros adormecidos e vacilantes do enfermo e, com aquela convicção inalterável da cura do doente, disse: Efatá ! E o homem recuperou os dois sentidos que contava perdidos.

Belíssimo quadro. Extraordinária lição ! "Nunca se viu em Israel coisa semelhante !" Nunca se vira, em Israel, homem algum que tudo fizesse para o Bem, chegando até a fazer falar os mudos e a ouvir os surdos !

Cairbar Schutel

A CURA DE UM SURDO E GAGO de DECÁPOLIS.

A CURA DE UM SURDO E GAGO de DECÁPOLIS.


Conforme tradução da Bíblia Sagrada de Ferreira de Almeida.

Como actuam os médicos na terra ?Será que os doentes,com diferentes doenças recebem todos o mesmo medicamento?ou cada caso é um caso? Não será o que Jesus fez?

Analisemos as curas de Jesus.

Porquê Jesus não cura os cegos da mesma maneira?

Como actuou o guia e modelo da humanidade.


Jesus jamais encetou qualquer ritual.



A CURA DE UM SURDO E GAGO de DECÁPOLIS.

(Marcos 7, vs. 31-37)

“Observe relato abaixo , rico de pormenores .Suplicaram que impusesse as mãos . Foi que Jesus não fez? Vejamos o relato com atenção.

E ele,tornando,a sair dos termos de Tiro e de Sídon , foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.

Então lhe trouxeram um surdo que falava dificilmente ; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.

E tirando-o à parte , de entre a multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos; e ,cuspindo,tocou-lhe na língua. E levantando os olhos ao céu, suspirou e disse:

- Efata! Isto é (Abre-te).

E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente .

E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem ; mas , quando mais lho proibia , tanto mais o divulgavam.

E admirando-se sobremaneira, diziam:

- Tudo faz bem . Faz ouvir os surdos, e falar os mudos .

Será que li bem? Esta cura parece-me não ser por imposição de mãos?

Note: As criaturas que se acercavam de Jesus a pedirem auxilio para os enfermos,não me parecem estar ligados a antigas correntes espiritualistas como a opinião de José Herculano Pires, segundo os relatos biblicos, o que eles pediam é que Jesus fizesse imposição de mãos, era o que ele na maior parte das vezes não fazia .



O passe espírita não comporta as encenações e gesticulações em que hoje envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista. Não temos dúvidas, Jesus foi Técnico improvisado, Mago Feiticista.

Jesus fala aos Discípulos

Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor.·
Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?
Mateus 10:24-25

O surdo e gago

31. De novo retirou-se das fronteiras de Tiro e de Sidon e foi para o mar da Galiléia, por meio do território da Decópole. 32. E trouxeram-lhe um surdo e gago, e pediram-lhe que pusesse a mão sobre ele. 33. Tirando-o da multidão, Jesus levou-o à parte, pôs seus dedos nos ouvidos dele e, cuspindo, tocou-lhe a língua.



 34. Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: ephphetha, isto é, "abre-te"! 35. E foram abertos seus ouvidos, e logo se lhe rompeu o freio da língua, e falava corretamente. 36. Recomendou-lhes Jesus que a ninguém o dissessem; mas quanto mais o recomendava, tanto mais eles o divulgavam. 37. E admiravam-se imensamente, dizendo: “Fez bem todas as coisas: faz os surdos ouvirem e os mudos falarem".
 A narrativa é peculiar às anotações de Marcos, e apresenta pormenores valiosos à interpretação.


Inicialmente o aceno ao caminho percorrido pela comitiva: "de Tiro e de Sidon, pelo meio do território da Decápole".
 Isso nos revela que de Tiro Jesus se dirigiu mais para o norte, atravessando Sidon e tomando a estrada que leva a Damasco, a leste, alcançando as encostas meridionais do Líbano; no Hermon, abandona essa estrada, dobra a sudeste, atravessa o Jordão (talvez na "ponte das Filhas de Jacó") e chega ao coração da Decápole, ao sul do mar da Galiléia, tendo portanto, que voltar atrás para atingir esse mar.

Na decápole (Gerasa, cfr. Marc. 5: 1-20) fora deixado cerca de seis meses antes, com a tarefa de difundir sua doutrina, o ex-obsidiado. Dessa forma, logo que a comitiva penetra na região, é Jesus reconhecido e solicitado a curar um enfermo. Trata-se de um surdo e gago.

"Gago" é o significado preciso de mogilálon, que algumas versões traduzem por "mudo". Mas não há dúvida de que se trata de um gago, já que mais adiante se diz que "se lhe rompeu o freio da língua", e mais, "que falava corretamente" (orthõs), sinal de que antes falava, sim, embora atrapalhado.
O pedido é feito para que Jesus "lhe imponha as mãos", tradicional gesto que até hoje permanece nos denominados "passes", que Jesus tanto empregava (cfr. Marc. 6:5, 8:23, 25, etc.). Mas a técnica usada aqui por Jesus difere da normal.

Ele leva o doente para longe da multidão. Depois, ao invés de utilizar seus poderes maravilhosos, ao invés de uma simples ordem, vemos que emprega pequeno ritual mágico:
encosta os dedos fisicamente nas orelhas do enfermo;
a seguir cospe (possivelmente nas pontas dos dedos) e, com sua saliva, toca a língua do gago.
 Depois desses gestos, levanta os olhos para o alto, suspira, como que recebendo ou emitindo uma onda fluídica através de sua respiração, e então pronuncia uma palavra em hebraico: éphphetha (que é o ithpael do verbo phâtah, que significa "abrir").

Observemos, de passagem - como mais uma prova de que Jesus e seus discípulos falavam normalmente o grego - que todas as vezes em que era proferida pelo Mestre uma palavra ou a expressão em hebraico, é por Marcos citada a palavra ou expressão no original, como coisa digna de ser notada e de registrar-se (cfr. Marc. 5:41; 7:11; 14:36 e 15:34).

 Depois de realizados esses gestos e toques é que se efetua a cura da surdez e o rompimento do freio da língua, permitindo ao enfermo expressar-se corretamente, pronunciando com clareza as consoantes.

O Surdo Gago e No mar da Galiléia - Ver página 17

http://www.espirito.org.br/portal/download/pdf/sabedoria-do-evangelho-4.pdf

segunda-feira, 8 de julho de 2013

" NÃO PROUCUREIS OS GENTIOS "

" NÃO PROUCUREIS OS GENTIOS "

Jesus enviou seus doze apóstolos, após lhes ter dado as seguintes instruções: Não proucureis os gentios( pagãos, idólatras.;neste caso,os que não aceitaram um único Deus), e não entreis nas cidades dos samaritanos( povo que seguia somente o Pentateuco de Moisés e rejeitavam todos os demais livros que lhe foram anexados posteriormente e eram considerados herejes pelos judeus ortodoxos); mas ide antes ás ovelhas perdidas da casa de Israel; e nos lugares onde fordes, pregai dizendo que o reino dos Céus está próximo.
(Mateus, 10:5 a 7 )

Jesus prova, em muitas circunstâncias, que os seus ensinamentos não estão voltados somente ao povo judeu, mas que abrangem a toda a Humanidade. Se Ele disse aos apóstolos para não irem aos pagãos, não foi por desprezar a conversão deles, o que seria pouco caridoso. É que os judeus já acreditavam num único Deus e esperavam um Messias, estando preparados pela lei de Moisés e pelos profetas, para receber essas promessas. Entre os pagãos, como não houvesse base, tudo estava por fazer, e os apóstolos ainda não estavam suficientemente esclarecidos para uma tarefa tão difícil; é por isso que lhes diz:Ide ás ovelhas desgarradas de Israel, ou seja, ide semear em terreno já desbravado, sabendo que a conversão dos gentios viria a seu tempo. De fato, mais tarde, foi no próprio centro do paganismo que os apóstolos foram plantar a cruz.


Estas palavras podem também se aplicar aos seguidores do Espiritismo, para os quais os incrédulos sistemáticos, os zombadores obstinados, os adversários interesseiros, são os que eram os gentios para os apóstolos e, seguindo-lhes o exemplo, devem procurar, primeiramente, seguidores entre as pessoas de boa-vontade, que desejam a luz, e que têm um gérmem fecundo de fé, e cujo número é grande.


Não devem perder tempo com os que se recusam a ver e a ouvir, e tanto mais resistem por orgulho quanto mais se parece dar valor á sua conversão. Mais vale a pena abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claramente, do que a um só que prefere as trevas. Disto resultará um maior número de sustentadores da Doutrina. Deixar os outros tranquilos não é indiferença, mas boa política. A vez deles chegará, quando dominados pela opinião geral, e ouvindo a mesma coisa sem parar repetidamente, ao redor deles, acreditarão aceitar a idéia voluntariamente, por si mesmos, e não influenciados por outras pessoas...


( O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. 24 )

O egoísmo

O egoísmo

José Argemiro da Silveira

de Ribeirão Preto, SP

“A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes ordens: Não vos desvieis para a estrada das nações, e não entreis em cidade samaritana; mas ide antes continuamente às ovelhas perdidas da casa de Israel” - Mateus, cap. 10, vs. 5 e 6

Chama a atenção o fato de Jesus recomendar aos discípulos “não pegarem a estrada das nações”, em outras versões consta a instrução “para não irem aos gentios”. Acrescenta - “não entreis em cidade samaritana”. Por que a preferência para “as ovelhas perdidas da casa de Israel?” Há quem entenda que Israel era o povo escolhido e por isso tinha a preferência. Mas se Jesus, em outra parte do evangelho afirma que “das ovelhas que o Pai Lhe confiou nenhuma se perderá”, e sabemos que essas “ovelhas” são a humanidade inteira; e ainda Ele prevê que haverá “um só rebanho e um só pastor”, como entender o texto citado de início?

Certamente, no início da tarefa dos apóstolos eles ainda não estavam preparados para divulgar os ensinos em outras nações, onde, por certo, as dificuldades seriam maiores. Era necessário um preparo, um treinamento, e para isso era preciso começar “pelas ovelhas perdidas da casa de Israel”, ou seja, em suas próprias cidades, onde havia melhores possibilidades de êxito. Mais tarde, Jesus chama Paulo de Tarso, na estrada de Damasco. Paulo recebe a tarefa de ir aos gentios, tarefa difícil, mas ele estava preparado. Conhecia bem a Lei, sabia falar vários idiomas, estava preparado para a missão.

Isto nos leva a refletir que, para realizar tarefas importantes, precisamos nos preparar devidamente, Se não estamos em condições de realizar trabalhos de maior vulto, devemos realizar os encargos menores, mais compatíveis com nossas possibilidades, enquanto vamos nos exercitando para, um dia, desenvolver trabalhos de mais significado. Se estou com minha caneca vazia, não consigo dar de beber ao meu próximo. Se ainda não consegui certo equilíbrio, harmonia interior, convicção no que creio e falo, como passar uma mensagem de esperança, de confiança e de bom ânimo ao meu semelhante? As pessoas demonstram dificuldades para os trabalhos pequenos, os chamados “servicinhos”, e que são muito importantes. E todos temos uma tarefa importante, difícil, que é vencer a nós mesmos. Nossas paixões inferiores, o melindre, a dificuldade de relacionamento, o orgulho, o egoísmo. Na verdade, nossa tarefa mais importante, e mais difícil, é nossa própria transformação para melhor. Mudar a nós mesmos, afeiçoando-nos aos ensinos que já aceitamos teoricamente, esse o trabalho difícil. Primeiro requer humildade para reconhecer que precisamos mudar. Se o doente não se reconhece como tal, não procura o médico. Conseqüente, não se trata, e a enfermidade não é debelada. Ensinamento muito claro do Espiritismo é este: Todos necessitamos de evolução espiritual, subir os degraus da escada do progresso. Estamos num mundo pouco evoluído, e somos Espíritos que estamos muito longe dos patamares mais elevados da escala espiritual. Entretanto, mesmo com a clareza dos ensinamentos, muitos, ao que parece, se julgam sábios e bons, senão perfeitos, pelo menos quase. Ouvíamos há poucos dias uma irmã, espírita, que conhece a Doutrina, mas não participa de nenhum grupo de trabalho, não freqüenta centro espírita, porque os dirigentes, os expositores, os que militam na Doutrina, no entender dela, não estão em condições de divulgarem os ensinamentos, A pessoa exige perfeição dos outros, mas não reflete que ela também carrega imperfeições. Se quero chegar a um determinado ponto de uma cidade que não conheço, e se peço informação a alguém, por telefone, para que ela possa me orientar, necessito dizer a ela onde me encontro. Se eu não sei onde estou, fica difícil o outro me ensinar o caminho. Se não reconheço minhas necessidades evolutivas, fica difícil realizar mudanças no meu íntimo. A subida da escada evolutiva é difícil porque além de nossas limitações, da bagagem que trazemos do passado (o inconsciente?), recebemos as influências do meio em que atuamos, influências negativas porque a maioria também é pouco espiritualizada. Essa influência, como sabemos, vem não só dos companheiros de jornada terrena, mas também do plano espiritual. Para vencermos os leões do orgulho e do egoísmo temos que travar verdadeira batalha conosco mesmo. Certa feita alguém perguntou ao Francisco C. Xavier se ele temia alguma coisa e ele respondeu que sim. Temia os monstros que temos de vencer e que estão em nós mesmos: são as paixões inferiores. As tentações do mundo existem porque encontram ressonância em nós. Na pergunta 913 de O Livro dos Espíritos, Kardec indaga qual o vício mais radical, isto é, que tem mais raízes, e conseqüentemente mais difícil de ser erradicado. Resposta: o egoísmo. E como combater o egoísmo? Atacando os filhos dele, ou seja, a impaciência, o desejo de privilégios, o melindre, a intolerância, a dificuldade de aceitar as outras pessoas como são. Devemos entrar na fila como todos, sem disputar tratamentos especiais, não nos consideramos melhores, nem mais sábios do que os outros. “Saber que não sabemos”, conforme falou o sábio da antigüidade. Se sabemos um pouquinho, isto é quase nada face ao muito que ainda precisamos saber. Os instrutores espirituais ensinam que, para combater o egoísmo, devemos cultivar as virtudes opostas a ele, ou seja, o altruísmo, o desapego, a humildade, a tolerância. Aprendendo a amar estaremos combatendo o egoísmo. Necessário perseverança, continuidade do esforço, paulatinamente, como uma escada que se sobre degrau a degrau. Façamos como ensina Santo Agostinho: levantamentos diários, para verificar se estamos melhorando. Lembra André Luiz: “O dever do espírita é tornar-se progressivamente melhor. Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima. Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário” (Opinião Espírita, cap. 1)

(Jornal Verdade e Luz Nº 192 Janeiro de 2002)