sábado, 24 de janeiro de 2015

O MAL E O REMÉDIO - CHICO

O MAL E O REMÉDIO - CHICO XAVIER / ONOFRE

O MAL E O REMÉDIO


Ignorância: instrução e trabalho.

Penúria: trabalho e assistência.

Tristeza: consolação e trabalho.

Angústia: trabalho e paciência.

Tédio: abnegação e trabalho.

Ofensa: trabalho e esquecimento.

Calúnia: perdão e trabalho.

Obstáculo: trabalho e diligência.

Tentação: prece e trabalho.

Discórdia: trabalho e paz.

Abuso: corrigenda e trabalho.

Fracasso: trabalho e confiança.

Agressividade: gentileza e trabalho.

Cansaço: trabalho e renovação.

Perturbação: calma e trabalho.

Desequilíbrio: trabalho e disciplina.

Desânimo: otimismo e trabalho.

***

Em toda a dificuldade, que se expresse como sendo o mal, o remédio será sempre a atitude certa com apoio no serviço.

A Terra é a nossa grande escola.

O amor é o sol que sustenta e ilumina, com a bênção da educação, mas o grande ensino para a solução de todos os problemas será sempre trabalhar.


ONOFRE


Referência bibliográfica:

XAVIER, Francisco C. (Espíritos Diversos). Passos da Vida. 6.ed. Araras-SP: IDE, 1991. p. 32-33.

O mal e o remédio - Palestra


http://www.feluzecaridade.net/cgi-bin/audiopalestra.pl?selecionado=1&ano=2012&arquivo=20121031.mp3&data=31/10/2012&titulo=O%20Mal%20e%20o%20Rem%E9dio&expositor=com%20Jorge%20Machado,%20de%20NH

Origem do Bem e do Mal

Livro selecionado: "A Gênese"

ÍNDICE

Origem do Bem e do Mal

1. Sendo Deus o princípio de todas as coisas, e sendo tal princípio todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo que dele provém deve participar de seus atributos, pois que aquilo que é infinitamente sábio, justo e bom, não pode produzir nada que seja desrazoável, mau e injusto. Portanto, o mal que observamos não pode ter sua origem nele.

2. Se o mal fosse atribuição de um ente especial, chamado Ahriman ou Satanás, de duas coisas uma ou tal entidade seria igual a Deus, e por conseguinte tão poderosa quanto ele e teria existido por toda a eternidade como ele, ou lhe seria inferior.

No primeiro caso, haveria duas potências rivais, lutando sem cessar, cada uma procurando desfazer o que a outra houvesse feito, contrariando-se mutuamente. Esta hipótese é inconciliável com a unidade de visão que se revela na disposição do universo.

No segundo caso, sendo esta entidade inferior a Deus, ser-lhe-ia subordinada; não podendo ter existido, como ele, por toda a eternidade; sem ser seu igual, teria tido um começo; se ele foi criado, não o pode ter sido, senão por Deus; Deus teria assim criado o Espírito do mal, o que seria a negação da infinita bondade. (Vide `O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo', Cap. X, `Os Demônios'.)

3. Entretanto, o mal existe e tem uma causa.

Os males de toda espécie, físicos ou morais, que afligem a humanidade, apresentam duas categorias que é necessário distinguir: tais são os males que o homem pode evitar, e os que são independentes de sua vontade. Entre estes últimos, colocam-se os flagelos naturais.

O homem, cujas faculdades são limitadas, não pode penetrar nem abarcar o conjunto das finalidades do Criador; julga as coisas do ponto de vista de sua personalidade, dos interesses de grupos e das convenções que para si criaram, as quais não existem na ordem da Natureza; é por isso que ele freqüentemente encontra coisas más e injustas, as quais consideraria justas e admiráveis, se percebesse suas causas, sua finalidade e o resultado final. Procurando a razão de ser e a utilidade de cada coisa, reconhecerá que tudo traz o sinal da sabedoria infinita e ele se inclinará diante de tal sabedoria, mesmo em relação às coisas que não compreende.

4. O homem recebeu como partilha uma inteligência com cujo auxílio pode anular, ou pelo menos em grande parte atenuar, os efeitos de todos os flagelos naturais; quanto mais saber adquire e mais avança em civilização, menos são desastrosos tais flagelos; com uma organização social sabiamente previdente poderá mesmo neutralizar as suas conseqüências, uma vez que não as poderá evitar totalmente. Deus deu ao homem, pelas faculdades de que dotou o seu Espírito, os meios de paralisar no futuro até mesmo os efeitos daqueles flagelos que têm sua utilidade no quadro geral da Natureza, os quais, contudo, atualmente atingem os homens no presente.

É assim que ele saneia os terrenos insalubres, neutraliza os miasmas pestilentos, fertiliza os terrenos incultos e exerce seu engenho na preservação das inundações; edifica para si habitações mais sadias, mais sólidas, a fim de resistir aos ventos tão necessários à purificação da atmosfera e coloca-se ao abrigo das intempéries; é assim, enfim, que pouco a pouco, a necessidade o estimula à criação das ciências, com cujo auxílio melhora as condições de habitabilidade do globo e aumenta a soma do seu bem-estar.

5. Como o homem deve progredir, os males os quais está exposto são um estimulante ao exercício de sua inteligência, de todas as faculdades físicas e morais, mediante o incitamento à pesquisa dos meios de se subtrair aos mesmos males. Se nada receasse, nenhuma necessidade o levaria à busca do que é melhor; seu espírito se entorpeceria na ina tividade; nada inventaria e nada descobriria. A dor é o aguilhão que empurra o homem para a frente na via do progresso.

6. Porém os males mais numerosos são aqueles que o homem criou para si, por seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cobiça, de seus excessos em todas as coisas; aí está a causa das guerras e das calamidades que elas geram, das dissensões, das injustiças, da opressão do fraco pelo mais forte, enfim, da maior parte das moléstias.

Deus estabeleceu leis cheias de sabedoria, as quais não têm outra finalidade senão o bem; o homem encontra em si mesmo tudo o que é necessário para segui-las; seu caminho é traçado por sua consciência; a lei divina está gravada em seu coração; e além disso, Deus as faz lembrar sem cessar, por seus messias e seus profetas, por todos os Espíritos encarnados que receberam a missão de esclarecê-lo, moralizá-lo, aperfeiçoá-lo, e nestes últimos tempos, pela multidão de Espíritos desencarnados que se manifestam em todos os lugares. Se o homem se conformasse rigorosamente com as leis divinas, não é duvidoso que evitaria os males mais amargos, e que viveria feliz sobre a terra. Se não o faz, é em virtude de seu livre-arbítrio, e disso ele sofre as conseqüências. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, ns. 4, 5, e 6 e seguintes).

7. Deus, porém, cheio de bondade, colocou o remédio ao lado do mal, isto é, do próprio mal faz sair o bem. Chega um momento em que o excesso do mal moral torna-se intolerável e faz com que o homem sinta necessidade de mudar de caminho; instruído pela experiência, é compelido a procurar um remédio no bem, sempre por efeito de seu livre-arbítrio; quando penetra num caminho melhor, o faz por efeito de sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro traçado. A necessidade o obriga a se melhorar moralmente pelo desejo de ser mais feliz, assim como esta mesma necessidade o impeliu a melhorar as condições materiais de sua existência (nº 5).

8. Pode-se dizer que o mal é a ausência do bem, como o frio é a falta de calor. O mal não é um atributo distinto, assim como o frio não é um fluido especial; um é a negação do outro. Onde o bem não existe, forçosamente existe o mal; deixar de fazer o mal já é o começo do bem. Deus não quer senão o bem; o mal provém unicamente do homem. Se na criação houvesse um ser predisposto ao mal, ninguém o poderia evitar; porém, tendo o homem a causa do mal em SI MESMO, e tendo ao mesmo tempo seu livre-arbítrio e por guia as leis divinas, evitará o mal quando quiser.

Tomemos para comparação um fato vulgar. Um proprietário sabe que a extremidade de seu campo é um lugar perigoso no qual poderia perecer ou machucar-se quem ali se aventurasse. Que faz ele para evitar os acidentes? Coloca nas proximidades de tal lugar, um aviso proibindo que prossigam os que por ali passem, devido ao perigo. Eis a lei; ela é sábia e previdente. Se, apesar disso, um imprudente não lhe dá atenção e ultrapassa tal lugar, e se assim chega a um mau resultado, a quem poderá ele responsabilizar, senão a si mesmo?

Assim sucede com todo o mal; o homem o evitaria se observasse as leis divinas; para exemplificar, Deus colocou um limite à satisfação de suas necessidades; o homem é advertido à saciedade; se ultrapassa esse limite, o faz voluntariamente. As moléstias, as enfermidades, a morte que delas podem resultar, são o resultado de sua imprevidência, e não de ato de Deus.

9. Sendo o mal o resultado das imperfeições do homem, e sendo o homem criado por Deus, dir-se-ia, ter Deus criado senão o mal, pelo menos a causa do mal; tivesse ele feito o homem perfeito, o mal não existiria.

Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente ao bem; ora, em virtude de seu livre-arbítrio, ele não é fatalmente levado, nem ao bem, nem ao mal. Deus quis que ele fosse submetido à lei do progresso e que esse progresso fosse o fruto de seu próprio trabalho, a fim de que tivesse o mérito desse trabalho, do mesmo modo que carrega a responsabilidade do mal que é feito por sua vontade. Levanta-se, pois, a questão, de saber qual é no homem a fonte da propensão para o mal. (10)

10. Se estudarmos todas as paixões, e assim também todos os vícios, veremos que ambos têm seu princípio no instinto de conservação. Tal instinto existe com toda sua força, nos animais e nos seres primitivos que se aproximam mais à animalidade; aí ele domina sozinho, porque em tais seres, ainda não tem o contra-peso do senso moral; o ser ainda não nasceu na vida intelectual. Ao contrário, o instinto se enfraquece à medida que a inteligência se desenvolve, pois que a inteligência domina a matéria.

O destino do Espírito é a vida espiritual; porém, nas primeiras fases de sua existência corporal, apenas tem necessidades materiais a satisfazer, e com vistas a esta finalidade o exercício das paixões é uma necessidade para a conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Entretanto, saindo desse período, tem outras necessidades; a princípio, necessidades semimorais e semimateriais, e depois, exclusivamente morais. É então que o Espírito domina a matéria; se ele abala o jugo da matéria, avança em sua estrada providencial, aproxima-se de seu destino final. Se, ao contrário, deixa dominar-se por ela, o Espírito se retarda, assemelhando-se ao bruto. Nesta situação, o que outrora era um bem, porque era uma necessidade de sua natureza, torna-se um mal, não somente porque não é mais uma necessidade, mas porque tal se torna nocivo à espiritualização do ser. De modo semelhante; o que é qualidade na criança torna-se defeito no adulto. Assim, o mal é relativo, e a responsabilidade é proporcional ao grau de progresso.

Logo, todas as paixões têm sua utilidade providencial; sem isso, Deus teria feito algo de inútil e de nocivo. É o abuso que constitui o mal, e o homem abusa em virtude de seu livre-arbítrio. Mais adiante, eslarecido por seu próprio interesse, ele escolhe livremente entre o bem e o mal.

(10) O erro consiste em pretender que a alma saia perfeita das mãos do Criador, enquanto que este, ao contrário, quis que a perfeição fosse o resultado da purificação gradual do Espírito, e sua própria obra. Deus quis que a alma, em virtude de seu livre-arbítrio, pudesse optar entre o bem e o mal e que alcançasse suas finalidades mediante uma vida militante, e em resistência ao mal. Se houvesse criado a alma perfeita como ele, e, ao sair de suas mãos, já lhe houvesse assegurado sua beatitude eterna, ele a teria feito, não à sua imagem, mas sim, semelhante a si próprio (Bonnamy, Juiz de instrução: "A Razão do Espiritismo", cap. VI).

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O mal e o remédio


Noite de quarta feira, 19:30 horas, duas pessoas dispostas a encontrar uma forma de viver melhor, uma dupla disposta a impregnar o mundo de ternura. Foi assim que aconteceu mais uma reunião de nosso grupo. O tema de estudo do dia? O mal e o remédio. Mais uma vez, o texto se apresentava de autoria de Santo Agostinho.

Ao desenrolar da leitura a gente vai começando a estruturar algumas conclusões sobre o estudo. E interpretamos que o sofrimento, ao invés de ser uma desgraça, constitui a oportunidade dada por Deus para corrigir nossos erros. Na fé encontramos o remédio seguro do sofrimento. Ela nos permite ver que as maiores dores de hoje são o prenúncio da felicidade que nos aguarda amanhã. E quando sentimos dores, procuramos remédios para os males que nos afligem. E qual seria esse remédio? E a resposta vem nas linhas seguintes. Afirmando que a fé é o remédio seguro para o nosso sofrimento, mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais pouco representa os maus dias do presente. Já que todo aquele que crê é forte pelo remédio da fé e aquele que duvida é punido pelas angústias das aflições.

E durante as linhas que se mostravam, uma nova indagação surgia: Como conseguir tal medicamento? E percebemos que só é possível pelo estudo de nossos pontos fracos, analisando nosso comportamento e reações, pela prática incessante do bem, como roteiro de vida. O enfermo descrente da ação de todos os remédios é o primeiro a trabalhar contra o próprio restabelecimento.

Assim, o texto mostra que aquele que sofre e tem fé ficará sob a égide do Senhor e sofrerá menos. Os momentos das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas de alegria na eternidade. Já que a fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo [Cap. V - v. 19]

O mal e o remédio

 •  Walkiria Lúcia de Araújo Cavalcante

Às vezes necessitamos tomar um remédio amargo, mas necessário para a cura “A alegria é tesouro da vida que deve ser buscada e vivenciada, em razão das bênçãos que proporciona. Isso, porém, não quer dizer que não ocorram momentos de preocupação, de tristeza, de ansiedade e de receio, perfeitamente naturais no comportamento saudável que, em vez de uma linha horizontal, possui os seus ascendentes e descendentes emocionais, dentro, no entanto, dos padrões de equilíbrio.” – Livro Entrega-te a Deus, cap. 11  Busca-se muito a felicidade hoje em dia, mas acabamos nos perdendo nesta busca, pois atribuímos a coisas transitórias o valor de coisas eternas. Confundimos felicidade com alegria. A felicidade é eterna e independe de fatores externos, somos felizes por estarmos num estado de paz interior que nada nos abala. A alegria representa momentos furtivos dos quais nos utilizamos para suavizarmos a encarnação. Não queremos dizer com este preâmbulo que a felicidade é algo que somente será alcançada quando formos espíritos puros. Lemos no próprio O Evangelho Segundo o Espiritismo que podemos construí-la desde já e sorve-lhe as benesses. Isto é conseguido através da prática do amor e da caridade. Estas duas palavras sempre são abordadas em toda dialética espírita e mesmo assim conseguimos envolvê-las em várias situações, chegando ao cerne da prática do exemplo do Cristo e da transformação moral que se faz necessária em nós em regime de urgência. Às vezes necessitamos tomar um remédio amargo, mas necessário para a cura. Assim também é a vida, melhor dizendo, o caminho que nos eleva a patamares superiores. Temos a dificuldade de analisarmos estes momentos, pois acreditamos que não estamos mais numa condição tão primária de evolução, acreditando-nos detentores de alta envergadura moral. Mas que não deixamos de comer a fruta no supermercado sem pagar, usar a impressora do nosso trabalho para imprimir documentos nossos sem anuência do nosso chefe ou, simplesmente, não aceitamos esperar a nossa vez na fila de passes, pois acreditamos que o que iremos fazer após é mais importante do que o outro que chegou mais cedo tem para fazer. Então, este remédio amargo, representa o início da cura que só poderá ser alcançada através do repouso e recolhimento necessários, ou seja, afastamento daquilo que nos oferece as dificuldades do caminho e reflexão sobre o que podemos fazer para melhorar e sarar do que estamos vivendo. Não nos acreditemos suficientemente fortes para confrontarmos situações que ainda nos chamam a incursão no erro. É melhor por vezes evitar o confronto do que tê-lo e sucumbir aos maus pendores. A doença física representa o grito da alma solicitando recolhimento e reflexão. Em alguns momentos não conseguimos de pronto reflexionar o ocorrido, mas é necessário que possamos sempre avaliar alguns pontos de nossa vida, retirando daí proveito para ajuizamento e detecção de pontos nevrálgicos que necessitam de resolução. É a parada na correria diária que sozinhos não conseguimos fazer. É a ponderação construtiva ativada pela solidão, em alguns momentos, ou pela alegria da presença de pessoas queridas, que também nunca tinham tempo para estar conosco, mas que diante do improvável, dedicam-se um pouco a nós. Não podemos corrigir numa única encarnação tudo o que fizemos de incorreto em outras encarnações, mas podemos e devemos ponderar o que estamos fazendo de errado e traçar uma meta para corrigir. Vivemos sobre a Terra 80, 90, 100 anos. Já desencarnamos e reencarnamos outras vezes. Então imaginemos que existem situações que podem ser reajustadas nesta encarnação, outras que demorarão um pouco mais de tempo e outras que somente em encarnações vindouras serão sanadas. Mas que isto não seja um desestímulo para nós. Muito pelo contrário, a partir do momento que passamos a nos analisarmos de forma racional começamos a detectar os nossos pontos fortes e fracos, as fortalezas e as ameaças. O que já trazemos em nós como verdade e que não importa a situação que vivenciemos, não iremos deixar de acreditar ou fazer. Temos como exemplo o morador de rua que encontra grande soma em dinheiro e que possuía somente R$ 1,00 (um real) no bolso e devolve ao dono, pois “não foi assim que minha mãe me educou. Não posso ficar com o que é dos outros!” Belo exemplo a ser seguido. Existem outras tantas coisas que ainda precisamos de maior desenvoltura moral para poder confrontar e sairmos vencedores. Algumas destas, precisamos confrontar inúmeras vezes para que possamos sair verdadeiramente vitoriosos, ratificando para que se torne uma verdade em nós. A encarnação é rica de méritos para aquele que se esforça e busca, através de uma vontade firme dirigida para o bem, caminhar no amor. Fazer de seus passos um hino de bênçãos que emanadas do mais alto, transformam-se em escoador do bem em nós. Fazer o bem não é algo tão difícil assim. Exercitá-lo diariamente, talvez seja uma dificuldade para muitos de nós. Quando somos esporádicos, não nos comprometemos com nada nem com ninguém. Quando exercitamos o bem e o transformamos em uma necessidade diária nossa, passamos a transformar o ambiente pelo qual circulamos e trocamos experiências com as outras pessoas. O mal é o remédio necessário para fazer sarar a chaga do egoísmo e do orgulho que há em nós. Em vez de lutarmos contra o mal, façamos o bem, a tantos quantos apareçam na nossa frente. Ainda seremos devedores das Leis, mas estaremos saldando em parte a dívida contraída outrora http://www.oclarim.org/site/

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O mal e o remédio no ESE

https://evangelhoespirita.wordpress.com/capitulos-1-a-27/cap-5-bem-aventurados-os-aflitos/instrucoes-dos-espiritos/o-mal-e-o-remedio/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

João Batista o precussor - Bíblia do Caminho

http://bibliadocaminho.com/ocaminho/Tematica/EE/Estudos/EadeP1T1M2R3.htm

O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA E O CÂNTICO DE ZACARIAS

 O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA E O CÂNTICO DE ZACARIAS

Outro aspecto que gostaríamos de salientar é o que se relaciona ao nascimento de João Batista. Como já dito anteriormente, por ocasião da concepção do Precursor, Zacarias ficara mudo. Todos os ligados àquele casal, com certeza tomaram conhecimento do fato, estranhando o acontecido. Sucedeu que, no oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. Isabel, respondendo, disse que o nome do menino seria João. Todos admiraram e questionaram o porquê dá-lo o nome de João, se não havia ninguém da família com este nome. Resolveram, então, perguntar, por acenos, a Zacarias, que, escrevendo em uma tabuinha confirmou o nome de João, cumprindo à profecia do Anjo. Após este acontecimento, a boca de Zacarias se abriu e ele, cheio do Espírito Santo, profetizou:

“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo; e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo, como prometera, desde antigüidade, por boca dos seus santos e profetas, para nos libertar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; para usar de misericórdia com os nossos pais e lembrar-se da sua santa aliança, e do juramento que fez ao nosso pai Abraão, de conceder-nos que, livres da mão de inimigos, o adorássemos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias. Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-lhe os caminhos para dar ao seu povo conhecimento da salvação, no redimi-lo dos seus pecados; graças à entranhável misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitará o sol nascente das alturas, para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.”

Aqui, faremos, novamente, uma breve pausa para alguns apontamentos. Zacarias não era profeta, embora tivesse conhecimento das profecias, portanto não podia ter tanta certeza de que aquele menino seria o Precursor, mesmo porque, se assim o fizesse, poderia colocar a perder a credibilidade a qual João deveria estar investido para a sua pregação e se percebermos a profundidade da fala de Zacarias, o alcance que elas deveriam atingir e a autoridade com elas foram proferidas, denotam, claramente, que elas não podiam ter saída da boca de um homem simples, embora sacerdote, mas que meses antes havia ficado em dúvida com o aviso do Anjo. Por isso, o Evangelista chama-nos a atenção ao dizer que Zacarias estava cheio do Espírito Santo, ou seja, possuído pelo Espírito Santo, quando fez a profecia que acabamos de ler. Este fato só ratifica o entendimento que temos sobre o Espírito Santo, que para nós, espírita, nada mais é do que a faculdade denominada de Mediunidade – L.E. faculdade mediúnica, que a todos é dada, por ocasião do nosso nascimento. Temos o canal de ligação entre os dois planos da vida, o Espiritual e o material, ou seja, a faculdade que possibilita o intercâmbio entre o encarnado e o desencarnado. O fato de Zacarias estar cheio do Espírito Santo, acreditamos que ele entrou em sintonia com os espíritos superiores, que normalmente estavam no local, por ocasião do advento, e foi por isso que Zacarias teve sua boca aberta e fez soar por ela informações a que ele não tinha conhecimento. Portanto, certamente Zacarias foi intuído pelos Espíritos Superiores, ali presentes, com a finalidade de informar que naquele momento várias profecias estariam sendo cumpridas, como a de Malaquias, registradas em Ml 3.1: “Vou mandar o meu Mensageiro para preparar o meu caminho. E, imediatamente, virá ao seu templo o Senhor o que vós buscais, o anjo da aliança que desejais.” E que todos deveriam ver em João aquele que viria abrir as veredas para a chegada do Messias, tão esperado pelos Judeus.