Indulgência
. Hoje nos estamos aqui para conversar sobre um tema de relevante importância para nós que vivemos em sociedade, e cultivamos relações humanas com os nossos colegas de trabalho, nossos familiares, por onde quer que andemos.
• Vamos dialogar sobre a indulgência.
• A indulgência é tratada no Capítulo 10 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, itens 16 a 21, cujo tema principal é “Bem-aventurados os Misericordiosos”
• A indulgência para as imperfeições dos outros é a aplicação da máxima do Cristo: "atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado" (Evangelho de João, capítulo 8).
• Recomenda verificarmos se a mesma censura não possa ser feita a nós mesmos.
• “A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço" (item 16 do Capítulo X de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
• Queremos julgar, na maioria das vezes, as dificuldades do nosso semelhante...
• ...criticar no intuito de inferiorizar o nosso próximo...
• ...e às vezes, a dificuldade dele é a nossa grande abertura para a evolução.
• Lembremos da passagem de Jesus diante de um animal que todos julgavam malcheiroso, ruim, com aspecto praticamente debilitado e Jesus, com a sua mansuetude, disse:
• - Que belos dentes esse animal possui!
• Por isso, é que quando falamos de indulgência, devemos lembrar-nos da nossa modificação íntima.
• O único remédio para a mudança de comportamento nosso é o estudo.
• Precisamos conhecer todo o mecanismo que envolve a situação.
• Não é possível educar alguém se não ensinamos a liberdade.
• Se nós não damos o contexto da escolha, as pessoas vão viver uma obrigação.
• Quando nós construímos uma oportunidade para escolher, damos a liberdade ao outro.
• O nosso planeta passa por um momento bastante difícil.
• As guerras, a fome, a violência, a desagregação da família...
• Os dias atuais, caracterizados pelos conflitos psicológicos, em face do tumulto que domina o pensamento da sociedade e as ambições de cada indivíduo.
• Exigindo profundas reflexões.
. Desde os mundos primitivos destinados às primeiras existências humanas até os mundos divinos, celestes, conforme a classificação dos Espíritos encontramos os mundos de provas e expiações.
• A Terra, em termos atuais, é um planeta de expiações e provas...
• No qual renascem, em massa, Espíritos muito comprometidos perante a Lei de Deus.
• Expiar significa vivenciar situação parecida à daquele que ofendemos no passado, para sentir o que ele sentiu quando o ferimos.
• E provar é demonstrar se aprendemos aquilo que acreditamos ter aprendido em teoria.
• A Terra pode ser percebida de maneira diferente por espíritos diferentes: Escola, Hospital, Penitenciária.
• Afirmam os Guias da Humanidade que, nos mundos de provas e expiações predomina o mal.
• O bem ainda se elabora, mas predomina o mal.
• Tendo em vista a condição moral de nosso planeta, as aflições e dificuldades são questões naturais e, ainda necessárias para a experiência evolutiva de cada um de nós.
• "No nosso mundo, ainda precisamos do mal para sentir o bem, da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde."
• Encontramo-nos num mundo onde a imperfeição predomina e não estamos juntos à toa...
• Sabemos também que a Terra passa por um momento de transição.
• O crime, a violência, não é mais aceito com a naturalidade de há 2000 anos...
• ...quando íamos aos circos romanos, aplaudir a morte dos gladiadores e depois dos cristãos, devorados pelas feras.
• No entanto, também sabemos que muitos espíritos estão tendo a sua última oportunidade de se manterem ligados ao planeta que se transforma.
• Isso significa que muitos já estão sendo afastados...
• É muitíssimo importante pensar nessa questão...
• Cada vez que olhamos a nossa volta encontramos sofrimentos de todos os níveis.
• Sofrimentos na área social.
• Há indivíduos que vivem em estado de tamanha pobreza...
• Encontramos criaturas que, desde que nascem são marcadas por enfermidades...
• Indivíduos que são autistas, hidrocéfalos, microcéfalos, macrocéfalos, cegos, surdos-mudos...
• Criaturas que nascem com lesões intransponíveis como os anencéfalos...
• Olhamos para outro lado deste mesmo mundo...
• ... e achamos criaturas que nascem em berço de ouro, ricas, de famílias poderosas, mas elas próprias marcadas por insidiosas paralisias, lesões cerebrais, com esquizofrenias, tormentas no campo psicológico, no campo psiquiátrico.
• A maioria tem as suas lesões.
• Pessoas bonitas, bem postas, mas, quando conversamos com elas, são dadas a enxaquecas, têm problemas de coluna, têm crises hepáticas, carregam mil e um problemas que o rosto não mostra.
• Diante do sofrimento físico ou moral de modo geral desesperamos, revoltamo-nos, ficamos abatidos.
• Por quê? Ignorância sobre as Leis Universais...
• É preciso antes ENCARAR o sofrimento, para entender porque ele se fez necessário em nossa vida.
• Pois não viemos a este planeta para sofrer e sim para continuar a nossa evolução, reparar a nossa vida pregressa e desenvolver novos conceitos, rumo à perfeição como ser uno.
• Desta maneira, temos dois caminhos:
• ...ou entendermos por que é que vivemos neste mundo e por que este mundo tem essas características
• ...ou desarvorarmo-nos ou nos perdermos na revolta.
• Da revolta surge a necessidade das extravagâncias...
• ...uso do álcool, uso de substâncias químicas alucinantes, aberrações sexuais intituladas de variedades para o prazer, agressividade, violência, ou a queda nos abismos da depressão, da loucura, do suicídio...
• Este segundo caminho é completamente inábil.
• Não nos levará a lugar algum que não seja o enlouquecimento maior.
• Resta-nos o primeiro caminho: tratar de compreender porque dos acontecimentos.
• Fugir deles? Impossível.
• Para onde quer que vamos, lá estará o problema, a dificuldade, as Leis naturais funcionando.
• Por causa disso, vale a pena pensar numa saída para toda essa gama de sofrimentos, de males, que encontramos ao longo do nosso planeta.
“Será mesmo que você é insubstituível?
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven ?
- Como? - encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.....
- Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? etc...”
• Todos esses talentos marcaram a história e fizeram seu talento brilhar.
• E, portanto, são sim insubstituíveis.
• Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
• Está na hora das pessoas começarem a focar o brilho nos pontos fortes e não utilizando energia em focar os "erros/deficiências".
• Ninguém quer saber se Picasso era instável, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico.
• O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
• Se tivéssemos olhado apenas os pontos fracos, barraríamos Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo.
• E o mundo teria perdido todos esses talentos.
• Portanto, nunca esqueça: Você é um talento único. Com toda certeza ninguém substituirá você!
• No mundo sempre existirão pessoas que vão amar você pelo que você é, e outras que vão odiá-lo pelo mesmo motivo. Acostume-se a isso e viva sempre de cabeça erguida e com muita paz de espírito.
por Isabel Cristina Richard Romeiro
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