segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Não vim trazer a paz mas a divisão



Por vezes, o homem incrédulo, procura nas palavras de Jesus, não o que elas tem de incontestavelmente belo e bom para o ser humano, mas alguma contradição, onde se possa agarrar para levar o seu descrédito a diante assente no seu orgulho.
No Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), podemos encontrar o cap. XXIII, Estranha moral, que nos convida a analisar "estranhas" parábolas de Jesus, para depois constatar que estranha continua a ser a nossa ignorância moral, 2012 anos depois.

"Não penseis que vim trazer a paz à Terra, não vim trazer a paz, mas a espada; porque vim separar o homem de seu pai, a filha de sua mãe e a nora da sogra; e o homem terá por inimigo aqueles de sua casa."
(Mateus, X:34 a 36)
ESE, Cap. XXIII-item9

"Estas palavras de Jesus devem ser entendidas como referentes à cólera que, ele previa, que a sua doutrina iria provocar, ..., às lutas que ela teria que sustentar antes de se estabelecer,..., e não como um desejo premeditado, de sua parte, de semear a desordem e a confusão. O mal deveria vir dos homens e não de Jesus."
item18

Joanna de Ângelis, diz-nos que a estranha moral de Jesus veio como uma espada, para separar a mentira da verdade, a posse violenta da conquista honrosa, nos lares veio para derrubar as construções rígidas do egoísmo do patriarcado sombrio, do orgulho de clã e de raça, que a espada veio ferir fortemente, a ignorância, o orgulho, os preconceitos de cada novo adepto, com lutas intimas, pela não aceitação por parte dos entes mais queridos, da nossa escolha feita.
Exemplo disso, foi Paulo de Tarso, rejeitado pela família e tido como louco pelos antigos companheiros de tribuna.


Dos tantos opositores à Doutrina de Jesus, o maior está no intimo de cada um de nós, e sã

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