Um conhecido meu, materialista exacerbado, resolveu recentemente voltar à carga, e afirmar que "o Espiritismo é uma aldrabice, uma fraude".
Perguntei-lhe em que se baseava para tal afirmação, o que havia lido, estudado, presenciado, que lhe desse tanta certeza. A resposta foi a habitual: que eu não lhe consigo provar que a alma é imortal!
Solicitei-lhe também, educadamente, que dobrasse a língua, porque uma fraude é um acto em que alguém engana outrem, para o prejudicar, e para lucrar com isso. Ora quem acusa de fraudulentos os espíritas, deve estar preparado para provar tão grave acusação. Ou então melhor será que se cale, para não fazer figuras tristes.
Quanto à questão de lhe provar a imortalidade da alma, também o informei que não pretendo provar coisa nenhuma a ninguém. Tão pouco tenho tal obrigação.
Perguntei-lhe em que se baseava para tal afirmação, o que havia lido, estudado, presenciado, que lhe desse tanta certeza. A resposta foi a habitual: que eu não lhe consigo provar que a alma é imortal!
Solicitei-lhe também, educadamente, que dobrasse a língua, porque uma fraude é um acto em que alguém engana outrem, para o prejudicar, e para lucrar com isso. Ora quem acusa de fraudulentos os espíritas, deve estar preparado para provar tão grave acusação. Ou então melhor será que se cale, para não fazer figuras tristes.
Quanto à questão de lhe provar a imortalidade da alma, também o informei que não pretendo provar coisa nenhuma a ninguém. Tão pouco tenho tal obrigação.
De onde tira esta gente estas ideias? Acaso eu vou ter com estas pessoas e lhes esfrego na cara evidências da imortalidade da alma? Acaso os desafio, exibindo trabalhos científicos de pesquisadores honrados e prestigiados, espíritas e não espíritas, que concluem que a imortalidade da alma é um facto inegável?
A Ciência está no limiar do estudo da imortalidade da alma. Há factos. Mas não há ainda o conhecimento das leis que os expliquem.
A água sempre congelou. Mas só muito recentemente os cientistas conseguiram explicar o mecanismo molecular que leva a água a congelar. Contudo, se há quem feche os olhos e insista que a água não pode congelar porque desconhece como é que esta congela, para quê tentar convencê-lo?
Jesus falou, há dois mil anos, dos mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes. Àqueles que se acham envaidecidos do seu saber mundano, e a quem o orgulho não permite admitirem alguma coisa acima de si. Admitir a imortalidade da alma deixá-los-ia a um passo de admitirem a existência de Deus. Daí a exaltação, daí os insultos, daí as chacotas pueris.
Jesus, quando na Terra, preferiu a companhia dos simples de coração. Dos humildes. Há verdades espirituais que requerem uma maturidade que nem sempre existe em gente de muita instrução ou que ocupe cargos sonantes na vida terrena. Jesus exaltava a simplicidade das crianças, a quem o orgulho ainda não corrompeu. Nunca vimos Jesus a mendigar a ninguém que se convertesse à ideia do Deus Único, do Deus de amor, do Reino dos Céus, que é a vida futura. Quem seguiu Jesus fê-lo espontaneamente.
Pregado no madeiro, Jesus foi desafiado a provar a sua realeza divina. Respondeu que se Deus o quisesse, mandaria legiões de anjos em seu auxílio. Mas Jesus sabia que Deus Omnipotente não altera as leis da Natureza, que são sua criação e são perfeitas. Deus não tem filhos predilectos - pois se até a pais terrenos tal não se admite...
Os doutos e os prudentes, que são aqueles que julgam saber tudo, a ponto de quererem forçar os outros a adoptarem os seus pontos de vista, e os verberarem com violência, exigem que Deus os convença pessoalmente, que os Espíritos acorram, solícitos, para lhes provarem por A+B que a vida continua. Mas não é assim que as coisas funcionam.Deus mostra-se a quem é humilde, e esconde-se de quem é orgulhoso. E quantas vezes o ateu está muito mais perto de Deus do que julga, e mais perto até do que o crente, pois não é quem diz "Senhor, Senhor..." que entra no Reino dos Céus. É quem ama o seu irmão, quem é manso de coração. E essas qualidades, nunca as encontrámos nos orgulhosos e arrogantes.
Passar do orgulho à humildade, é o caminho que todos somos convidados a traçar, para nos aproximarmos de Deus.
Jesus falou, há dois mil anos, dos mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes. Àqueles que se acham envaidecidos do seu saber mundano, e a quem o orgulho não permite admitirem alguma coisa acima de si. Admitir a imortalidade da alma deixá-los-ia a um passo de admitirem a existência de Deus. Daí a exaltação, daí os insultos, daí as chacotas pueris.
Jesus, quando na Terra, preferiu a companhia dos simples de coração. Dos humildes. Há verdades espirituais que requerem uma maturidade que nem sempre existe em gente de muita instrução ou que ocupe cargos sonantes na vida terrena. Jesus exaltava a simplicidade das crianças, a quem o orgulho ainda não corrompeu. Nunca vimos Jesus a mendigar a ninguém que se convertesse à ideia do Deus Único, do Deus de amor, do Reino dos Céus, que é a vida futura. Quem seguiu Jesus fê-lo espontaneamente.
Pregado no madeiro, Jesus foi desafiado a provar a sua realeza divina. Respondeu que se Deus o quisesse, mandaria legiões de anjos em seu auxílio. Mas Jesus sabia que Deus Omnipotente não altera as leis da Natureza, que são sua criação e são perfeitas. Deus não tem filhos predilectos - pois se até a pais terrenos tal não se admite...
Os doutos e os prudentes, que são aqueles que julgam saber tudo, a ponto de quererem forçar os outros a adoptarem os seus pontos de vista, e os verberarem com violência, exigem que Deus os convença pessoalmente, que os Espíritos acorram, solícitos, para lhes provarem por A+B que a vida continua. Mas não é assim que as coisas funcionam.Deus mostra-se a quem é humilde, e esconde-se de quem é orgulhoso. E quantas vezes o ateu está muito mais perto de Deus do que julga, e mais perto até do que o crente, pois não é quem diz "Senhor, Senhor..." que entra no Reino dos Céus. É quem ama o seu irmão, quem é manso de coração. E essas qualidades, nunca as encontrámos nos orgulhosos e arrogantes.
Passar do orgulho à humildade, é o caminho que todos somos convidados a traçar, para nos aproximarmos de Deus.
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