quinta-feira, 24 de abril de 2014

João Batista - Elias - Curso de Evangelho - Blog

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João Batista, reencarnação de Elias - Morel - video


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Reencarnação e Espiritismo - Vamos analisar?

Reencarnação e Espiritismo

Necessário vos é nascer de novo.

Não foram os espíritas que inventaram a Reencarnação — palavra que grafamos com inicial maiúscula, em homenagem de nossa Alma agradecida à lei sábia e misericordiosa que projetou luz sobre o até então incompreendido problema do Ser, do Destino e da Dor. O ensino reencarnacionista vem de muito longe, de povos antigos e remotíssimas doutrinas.



 Ao Espiritismo couberam, apenas, a honra e a glória de estudá-lo, sistematizando-o, para convertê-lo, afinal, num dos principais, senão no principal fundamento de sua granítica estrutura doutrinária. Grandes vultos do passado, no campo da Religião, da Filosofia e da Ciência, aceitaram e difundiram a Reencarnação. Orígenes (nascido em 185 e falecido em 254), considerado por São Jerônimo como a maior autoridade da Igreja de Roma, afirma, no livro “Dos Princípios”, em abono da tese básica do Espiritismo: “As causas das variedades de condições humanas são devidas às existências anteriores. São, ainda, do eminente e consagrado teólogo as seguintes palavras: “A maneira por que cada um de nós põe os pés na Terra, quando aqui aportamos, é a consequência fatal de como agiu anteriormente no Universo.”
Ainda de Orígines: “Elevando-se pouco a pouco, os Espíritos chegaram a este mundo e à ciência dele. Daí subirão a melhor mundo e chegarão a um estado tal que nada mais terão de ajuntar.”
 Crisna, no Bhagavad-Guitá (o Evangelho da Índia), predica, com absoluta e inegável clareza: “Eu e vós tivemos vários nascimentos. Os meus, só são conhecidos de mim; vós não conheceis os vossos.” Os Vedas, milhares de anos antes de Jesus-Cristo, difundiam, largamente, a idéia reencarnacionista. Buda aceitava e pregava a Reencarnação. Os sacerdotes egípcios ensinavam que “as almas inferiores e más ficam presas à Terra por múltiplos renascimentos, e que as almas virtuosas sobem, voando para as esferas superiores, onde recobram a vista das coisas divinas”.
Na Grécia, berço admirável de legítimos condores do Pensamento e da Cultura, encontramos Sócrates, Platão e Pitágoras como fervorosos paladinos das vidas sucessivas.
 Sócrates ensinava que “as almas, depois de haverem estado no Hades o tempo necessário, são reconduzidas a esta vida em múltiplos e longos períodos”.
O ensino Pitagórico era, como é notório, essencialmente reencarnacionista, dele advindo, por falsa interpretação de mentes pouco evoluídas, a errônea teoria da metempsicose.
 Entre os romanos, Virgílio e Ovídio disseminavam os princípios reencarnacionistas. Ovídio chegava a dizer: “quando minha alma for pura, irá habitar os astros que povoam o firmamento”, admitindo, assim, semelhantemente aos espíritas, a sucessividade das vidas em outros planetas.
 São Jerônimo afirmava, por sua vez, “que a transmigração das almas fazia  parte dos ensinos revelados a um certo número de iniciados”.
 Deixemos, contudo, esses consagrados vultos, cuja opinião, embora respeitável e acatada, empalidece ante a opinião da figura máxima da Humanidade — Nosso Senhor Jesus-Cristo.
 O Sublime Embaixador pregou a Reencarnação. Algumas vezes, de forma velada; outras, com objetividade e clareza. Falando a respeito de Elias, o profeta falecido alguns séculos antes, diz o Mestre: — “Elias já veio e não o conhecestes”, compreendendo então os discípulos que se referia a João Batista (Elias reencarnado).
No famoso diálogo com Nicodemos, afirma que ninguém alcançará o Reino de Deus “se não nascer de novo. Nascer da água e do Espírito — o que completa a intenção, o pensamento reencarnacionista de Jesus.
Em outra oportunidade, externando por meio de simples alegoria sobre a Lei de Causa e Efeito — ou Carma —, sentencia: — “Ninguém sairá da Terra sem que pague até o último ceitil”, isto é: até a completa remissão das faltas.
Como Se vê, o Espiritismo não criou, não inventou a Reencarnação. Aceitando-a como herança de eminentes filósofos e de respeitáveis doutrinas, de Jesus e de Seus discípulos, e confirmada, a seu tempo, pelos Espíritos do Senhor, o Espiritismo promoveu o seu estudo, a sua difusão, a sua exegese. Ela é, contudo, antiquíssima, conhecida e professada antes do Cristo, na época do Cristo e em nossos dias. Há mais de um século o Espiritismo apresenta-a por único meio de crermos num Pai Justo e Bom, que dá a cada um “segundo as suas obras” e como elemento explicativo da promessa de Jesus, de que “nenhuma de suas ovelhas se perderia”.
 A Reencarnação é a chave, a fórmula filosófica que explica, sem fugir ao bom-senso nem à lógica, as conhecidas desigualdades humanas — sociais, econômicas, raciais, físicas, morais e intelectuais. Sem o esclarecimento palingenésico, tais diversidades deixariam um doloroso “ponto de interrogação” em nossa consciência, no que diz respeito à Justiça Divina. Sem as suas claridades, seria a Justiça de Deus bem inferior à dos homens. Teríamos um Deus parcial, injusto, caprichoso, cruel, impiedoso mesmo. Um Deus que beneficiaria a uns e infelicitaria à maioria.
Com a Reencarnação, temos Justiça Incorruptível, equânime, refletindo a ilimitada Bondade do Criador. Um Deus que perdoa sem tirar ao culpado a glória da remissão de seus próprios erros. Um Deus que perdoa, concedendo ao culpado tantas oportunidades quantas ele necessite para reparar os males que praticou. Com a Palingenesia, temos um Deus que se apresenta, no Altar de nossa consciência e no Templo do nosso coração, como Pai Misericordioso e Justo, um Pai carinhoso e Magnânimo, que oferece a todos os Seus filhos os mesmos ensejos de redenção, através das vidas sucessivas — neste e noutros mundos, mundos que são as “outras moradas” a que se refere Jesus no Evangelho. Tantas vidas quantas forem necessárias, porque o essencial e o justo é que “nenhuma das ovelhas se perca”...

 ESTUDANDO O EVANGELHO            MARTINS PERALVA

Memoráveis diálogos de Jesus – Com Nicodemos sobre reencarnação - Therezinha

Memoráveis diálogos de Jesus – Com Nicodemos sobre reencarnação (Jo.3 vs. 1/12)

Todos os diálogos mantidos por Jesus merecem ser conhecidos e estudados. Destaquemos, porém, alguns deles, mais longos e cheios de importantes afirmativas e de preciosos ensinamentos espirituais.

Com Nicodemos sobre reencarnação (Jo.3 vs. 1/12)

Ora, entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodemos, principal dos judeus, que veio à noite ter com Jesus e lhe disse:

- Mestre, sabemos que viste da parte de Deus, porque ninguém poderia fazer os sinais que tu fazes, se Deus não estivesse com ele.

- Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.

- Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?

- Se um homem não nasce da água e do espírito, não pode entrar no reio de Deus. O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito.

Não te admires que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. O vento sopra para onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo aquele que é nascido do espírito.

- Como pode isso fazer-se?

- Pois quê! És mestre em Israel e ignoras estas coisas?
Digo-te em verdade que não dizemos senão o que sabemos, e que não damos testemunho senão do que temos visto. Entretanto, não aceitais o nosso testemunho. Mas, se não credes quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do Céu?

Ensino:

É preciso reencarnar para progredir espiritualmente e alcançar planos superiores de vida. Nicodemos pensou no mesmo corpo nascendo de novo (o que não é possível).

Jesus corrigiu esse erro, separando entre “nascido da carne e “nascido do Espírito”. Reafirmou que para “entrar no reino de Deus” é preciso renascer tanto “da água” (símbolo da matéria) “como do espírito” (renovar-se espiritualmente).

Usa o vento/ar (“pneuma”) como símbolo de elemento espiritual para comparar que também sentimos sua presença e manifestação através do corpo mas não podemos identificar de onde esse espírito veio (o passado é providencialmente esquecido) nem apontar-lhe um futuro determinado (dependerá do seu livre-arbítrio).

Reencarnação e Evangelho - Martins Peralva

Reencarnação e Evangelho

Na casa do meu Pai há muitas moradas.

O homem que anseia e busca a espiritualização própria, deve contrapor
sua ação benéfica, sua atividade construtiva, seu labor fraterno, ao trabalho
das inteligências pervertidas.
Tais inteligências, operando no Plano Físico e no Espiritual, visam à
desagregação, à desarmonia.
Promovendo ou estimulando empreendimentos que se harmonizem
inteiramente com os ideais do Cristianismo, devemos evitar que o
conhecimento inoperante nos transforme em palacetes iluminados, de portas
fechadas e em pleno deserto, distanciados da ignorância e da perversidade, do
sofrimento e da lágrima.
Devemos ser o tugúrio humilde, mas sempre aquecido, hospitaleiro e bom,
onde o copo de água fria e o caldo reconfortante retemperem o viajor cansado
das longas jornadas, nas difíceis e labirintosas veredas da ascensão.
O conhecimento do Espiritismo — promessa de Jesus através do
Consolador, do Paracleto — dá-nos uma compreensão de como foi profundo e
sábio o Mestre quando insistia, junto aos discípulos, para que disseminassem a
Sua palavra.
Jesus não beneficiava, apenas, a um povo, a uma geração.
Seu coração, amoroso e compassivo, abrangia a Terra inteira.
Do Oriente ao Ocidente.
Sua luz confundia-se com as luzes, concentradas, de infinitos sóis.
Seu coração, generoso e fraterno, desdobrava-se para outras “moradas do
Pai”.
Por isso, o Sublime Educador não cessava de recomendar a expansão do
Evangelho, a pregação da Boa Nova.
Majestoso, Eterno, Grandioso — apascentava, com Infinita Ternura, bilhões
de ovelhas transviadas.

* * *

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus-Cristo era,
por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a
Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera.
No passado e no presente.
A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em
todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
No campo da Moral.
Na esfera da Cultura.
Na gleba do Sentimento.
Em “outras moradas do Pai”, onde evolucionam ovelhas que não
pertencem ao plano terreno, o verbo do Senhor impregna todos os seres,
encarnados e desencarnados, de um perfume que se não esvai.
De uma luz que se não apaga...
De um esplendor que se não dissipa...
De uma esperança que se não extingue...  32
De uma vitalidade que se não estiola...
... a ventania das paixões humanas jamais apagará uma só das luzes de
Deus.
Se às Religiões, inclusive ao Espiritismo, faltasse o alimento evangélico, a
seiva cristã, todas elas empalideceriam, debilitadas, inermes, cadaverizadas,
exangues...
Sem vida e sem calor.
 Sem Alma.
 Mortas...
Certa vez, ouvimos de Amado Instrutor Espiritual:
A reencarnação, conhecida de vários povos e civilizações, não conseguira,
até o advento de Jesus, tornar o homem mais feliz, mais fraterno. Com Jesus,
no entanto, sofreu ela um banho de luz e misericórdia.
Lapidares, comoventes, inesquecíveis palavras! O Tempo, inexorável
Saturno, não as apagou de nossa memória.
Com o Mestre da Cruz, a palingenesia inundou-se, de fato, de Amor.
Ao “necessário vos é nascer de novo”, do inolvidável diálogo com
Nicodemos, juntou o Cristo o “amái-vos uns aos outros”, Regra Áurea do
Evangelho Imortal.
E assim, sob o impulso fraterno da palavra do Cristo de Deus, vai a
Humanidade terrena e a de “outras moradas” caminhando, a passos seguros,
na direção de seus gloriosos destinos.
Em busca da luz, do amor, da perfeição. No rumo da Vida, da verdadeira
Vida.

Reencarnação na Bíblia - Fajardo

Reencarnação na Bíblia

Temos muitas passagens na Bíblia que sugerem a reencarnação.
Em João, 3: 3, Jesus diz:
“Quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”

Haroldo Dutra Dias, tradutor do Novo Testamento, diz que o verbo grego quer dizer “gerado”;'”se alguém não for gerado de novo...·” O sentido sentido é de “ser parido”.
Não há assim, nenhuma menção ao batismo nesta passagem, e Nicodemos entendeu o que Jesus queria dizer, pois pergunta como pode entrar uma segunda vez no ventre de sua mãe. Se a ideia fosse a do batismo ele não faria esta pergunta.
Em Mateus, 17: 12 e 13 o tema se faz mais claro.
Jesus diz:
 “ Elias já veio”

e o evangelista completa:
“Então os discípulos entenderam que se referia a João Batista.”

Portanto João Batista é Elias, foi Jesus quem disse, e se é Elias é Elias reencarnado. Confronte esta passagem com Mateus, 11: 14 e Lucas, 1: 17. Não fica nenhuma dúvida.

Além de muitos outros textos temos a reencarnação expressa em Ezequiel, 37: 1 a 14:

1A mão de Iahweh veio sobre mim e me conduziu para fora pelo espírito de Iahweh e me pousou no meio de um vale que estava cheio de ossos. 2E aí fez com que eu me movesse em torno deles de todos os lados. Os ossos eram abundantes na superfície do vale e estavam muito secos. 3Ele me disse: "Filho do homem, porventura tornarão a viver estes ossos?" Ao que respondi: "Senhor Iahweh, tu o sabes". 4Então me disse: "Profetiza a respeito destes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra de Iahweh. 5Assim fala o Senhor Iahweh a estes ossos: Eis que vou fazer com que sejais penetrados pelo espírito e vivereis. 6Cobrir-vos-ei de tendões, farei com que sejais cobertos de carne e vos revestirei de pele. Porei em vós o meu espírito e vivereis. Então sabereis que eu sou Iahweh". 7Profetizei, de acordo com a ordem que recebi. Enquanto eu profetizava, houve um ruído e depois um tremor e os ossos se aproximaram uns dos outros. 8Vi então que estavam cobertos de tendões, estavam cobertos de carne e revestidos de pele por cima, mas não havia espírito neles. 9Então me disse: "Profetiza ao espírito, profetiza, filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Iahweh: Espírito, vem dos quatro ventos e sopra sobre estes ossos para que vivam". 10Profetizei de acordo com o que ele me ordenou, o espírito penetrou-os e eles viveram, firmando-se sobre os seus pés como um imenso exército. 11Então ele me disse: Filho do homem, estes ossos representam toda a casa de Israel, que está a dizer: "Os nossos ossos estão secos, a nossa esperança está desfeita. Para nós está tudo acabado". 12Pois bem, profetiza e dize-lhe: Assim diz o Senhor Iahweh: Eis que vou abrir os vossos túmulos e vos farei subir dos vossos túmulos, ó meu povo, e vos reconduzirei para a terra de Israel. 13Então sabereis que eu sou Iahweh, quando eu abrir os vossos túmulos e vos fizer subir de dentro deles, ó meu povo. 14Porei o meu espírito dentro de vós e haveis de reviver: eu vos reporei em vossa terra e sabereis que eu, Iahweh, falei e hei de fazer, oráculo de Iahweh. (Grifos nosso)

Muitos interpretam este texto como se ele falasse da ressurreição, mas vejam que ele fala em reviver e repor na vossa terra, e a reessureição é no Reino de Deus ou no Céu. Se é viver e repor na terra é reencarnação.
Cf. Isaías, 26: 19:
19Os teus mortos tornarão a viver, os teus cadáveres ressurgirão. Despertai e cantai, vós os que habitais o pó, porque o teu orvalho será um orvalho luminoso, e a terra dará à luz sombras.

Mesmo caso, não é ressurreição, vejam: a terra dará à luz sombras...
Se é na terra é reencarnação.

Ressurreição e Reencarnação - Evangelho Miudinho


"E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação." (João, 5: 29)
"Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna."(Gálatas, 6: 8)

Ao iniciarmos o estudo destes versículos faz-se preciso como introdução fazermos algumas considerações.
Conforme nos informa Kardec a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição1. Porém, como ele próprio coloca, as idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo.2
Isso acontecia não só com os judeus, mas também com outros povos que criam na proposta palingenésica.
Só com o advento da Doutrina Espírita a idéia da reencarnação ganhou um estudo mais completo e que pôde elucidar alguns pontos até então obscuros. Não foi Kardec quem inventou nem quem descobriu a reencarnação, ela existe desde o princípio dos tempos, porém, ele com lógica e bom senso, e assessorado pelos Espíritos superiores, deu uma fundamentação científica ao assunto.
Outro ponto que precisa ser considerado é que nem todos os judeus criam na teoria das vidas sucessivas. O judaísmo ao tempo de Jesus não era uma religião sem rupturas, um bloco concreto e unificado, no judaísmo do I século de nossa era havia muitos subgrupos entre os judeus cada qual com suas características próprias.
Os fariseus tinham uma idéia sobre a reencarnação; é ela também fundamental para a crença da corrente hassídica.3
Todavia, quando Jesus se referia à ressurreição não era de reencarnação que ele estava dizendo.

…mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.4
Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.5

Analisemos o texto proposto:

“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.” (João, 5: 29)

E os que… - Define que todos que procederem da forma indicada terão como consequência colheita de acordo com a semeadura. É a Lei de Causa e Efeito.
Depois há uma relação:

Fazer o bem - ressurreição da vida
Fazer o mal - ressurreição da condenação

"Sair para ressurreição da vida é dinamizar a capacidade nossa de, na medida em que nos entrosarmos num processo de maior ajuste às Leis que nos governam, sairmos da necessidade de ressurgir no plano reencarnatório nas linhas das provas e expiações. É quando entramos numa linha de cooperação com as forças superiores da vida dentro de uma linha missionária. Perdemos peso de inferioridade e ganhamos em espiritualidade." (Honório Abreu)
O que isto significa?
É quando vencemos aquele último inimigo citado por Paulo, a morte [do pecado], e aí entramos na vida eterna.
A expressão vida eterna no Evangelho não fala de nossa vida biológica que temos e não vemos perder mais, mas de uma vida de qualidade, qualidade esta obtida através da aplicabilidade do Evangelho. É a vida abundante; nesse momento cessa o ciclo reencarnatório.
É aí que entra o segundo versículo proposto para o estudo:

…mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. (Gálatas, 6: 8)

Portanto, ressurreição da vida, conforme esta análise é não mais precisar reencarnar é adquirir qualidade para entrar no mundo vindouro:

…mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já não podem mais morrer…6

Ressurreição da condenação, dentro deste contexto, é justamente viver sob o impacto da Lei em seu aspecto justiça. Aí é que entra a reencarnação.
Não que reencarnar seja uma condenação como pensaram os gnósticos. Reencarnar é uma benção divina, porém não deixa de ter seu lado condenatório, pois aquele que reencarna dentro do processo natural da evolução está imerso no ambiente das provas e das expiações.

Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção…

Dentre os conceitos de corrupção está o ato, processo ou efeito de corromper. Deterioração, decomposição física, orgânica de algo; putrefação.7
Não é a isso que estamos sujeitos no plano em que vivemos? Morte sob vários aspectos?
Desejamos sair deste plano de acontecimentos de sucessivas perdas e ganhos, de vida e morte?
Adotemos então a proposta do Evangelho.
Jesus veio justamente instaurar em nós a era do Espírito, tudo que aconteceu anteriormente era relativo ao homem-biológico…

…eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.8

Queridos amigos, esta é apenas uma interpretação do texto, muitas outras, e até melhores do que esta, certamente haverá.

…sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.9

Primeiro estudo proposto

O tema da ressurreição era um tema polêmico no tempo de Jesus.
Os fariseus tinham-na como certa, os saduceus não a aceitavam.
Conforme colocação de Kardec:

A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. (Evangelho Segundo o. Espiritismo, cap. 4 item 4)

Josefo, em Guerra dos Judeus, II.8.14 conforme citação de Champlin, nos diz que:

"Os fariseus criam na imortalidade da alma, que haveria de reencarnar-se. Isso poderia envolver uma série de reencarnações (doutrina essa muito comum naquela época, que evidentemente também era defendida pelos essênios.), mas também incluía a idéia de que a alma haveria de animar o corpo ressurrecto. Criam fortemente na sorte ou determinismo, no universo, bem como na existência dos espíritos. (O Novo Testamento, Interpretado Versículo a Versículo. Nota a Marcos, 3: 6)

Se os fariseus mantinham um ponto de vista que cria na ressurreição literal, os saduceus rejeitavam essa idéia, juntamente com outras doutrinas que envolvem o sobrenatural, como a existência e a sobrevivência da alma e a existência dos espíritos. (Ib. Nota a Mateus, 22: 23)

Diante este contexto, e aplicando ao Evangelho os ensinamentos da doutrina espírita, como podemos compreender os versículos evangélicos abaixo?

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação. (João, 5: 29)

Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. (Gálatas, 6: 8)
1 Evangelho Segundo o. Espiritismo, cap. 4 item 4
2 Idem
3 Cf. SEVERINO, Celestino. Analisando as Traduções Bíblicas, 2ª Ed. Pág. 145.
4 Lucas, 20: 35 e 36.
5 João, 11: 25
6 Lucas, 20: 35 e 36
7 Dicionário Houaiss
8 João, 10: 10
9 2 Pedro, 1: 20

Reencarnação - Consolador

“A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo”. (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IV). Assim, não é invenção do Espiritismo, mas sim algo natural, de modo que foi um tema muito discutido e difundido ao longo da História da Humanidade por muitos muitos pensadores, tais como Sócrates, Pitágoras, Platão, Apolônio e Empédocles.

Jesus – o Incomparável, o Mestre, o único Guia e Modelo -, em várias oportunidades afirmou a existência da reencarnação
Em João (capítulo III, versículos de 1 a 12), encontramos a elucidativa palestra de Jesus com Nicodemos (doutor da lei judeu):
Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

Perguntou-lhe, então, Nicodemos: "Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?"
Jesus respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo aquele que é nascido do Espírito”.

“Como pode ser isso?”, disse-lhe Nicodemos.
Jesus, então, afirmou: “Tu és mestre de Israel e não sabes?”
Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. - Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas celestiais?"
Também, veremos a referência de Jesus com relação a João Batista ser reencarnação de Elias, referência está que está contida em Mateus (capítulo XVII, versículos 10 a 13).

Os discípulos indagaram ao Mestre: “Por que, pois, dizem os escribas que é preciso que Elias venha primeiro?”
E Jesus respondeu-lhes: “É verdade que Elias deve vir e restabelecer as coisas; mas eu vos declaro que Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. É assim que eles farão sofrer o Filho do Homem. Então os discípulos compreenderam que ele lhes falara de João Batista".
“Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; - pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. - Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o EIias que há de vir. - Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (MATEUS, cap. XI, versículos de 12 a 15.)
“Se o princípio da reencarnação, conforme se acha expresso em S. João, podia, a rigor, ser interpretado em sentido puramente místico, o mesmo já não acontece com esta passagem de S. Mateus, que não permite equívoco: ELE MESMO é o Elias que há de vir. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. -"Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência." Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: "Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir." Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. "Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência": outra alusão à violência da lei moisaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura.

E acrescentou: Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Essas palavras, que Jesus tanto repetiu, claramente dizem que nem todos estavam em condições de compreender certas verdades”. (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IV).

Jesus, tendo vindo às cercanias de Cezaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: "Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?" - Eles lhe responderam: "Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas." - Perguntou-lhes Jesus: "E vós, quem dizeis que eu sou?" - Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." - Replicou-lhe Jesus: "Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus." (Mateus, cap. XI, versículos 13 a 17; Marcos, cap. VIII, versículos 27 a 30)
Ora, se os homens da época refletiam sobre que era Jesus, obviamente acreditavam na reencarnação.

“Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes.

(ISAÍAS, cap. XXVI, versículo 19)

“É também muito explícita esta passagem de lsaías: "Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo." Se o profeta houvera querido falar da vida espiritual, se houvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executados não estavam mortos em Espírito, teria dito: ainda vivem, e não: viverão de novo. No sentido espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão”. (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IV)

14. Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito dele? -Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha transformação. (João, cap. XIV, versículos 10 a 14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)

Quando o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)

15. Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que João haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?" A idéia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela tornarei”.

"Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que chegue a minha transformação". João, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: "Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei". João como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.

Nestas passagens, assim como em outras, fica muito clara a existência das reencarnações. Como diria o Mestre, “Ouça aquele que tem ouvidos para ouvir”.

  Finalizando, em O Livro dos Espíritos, Kardec indaga na questão 132:
Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

Resposta dos Espíritos Superiores:
"Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada minuto, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta".

Reencarnação no Evangelho - Hugo Novaes

http://www.apologiaespirita.org/apologia/artigos/025_A_Reencarnacao_no_Evangelho.pdf

A reencarnação segundo o Evangelho - Boberg


“O que é nascido na carne é carne e o que é nascido do Espírito é espírito”. (João, 3:6)

A Reencarnação, como vimos, é combatida pelas religiões dogmáticas, com críticas sem fundamento, com argumentos que não resistem a uma análise mais profunda embasada na razão e no bom senso, que se enquadre na justiça de Deus. Jesus não utilizou a palavra reencarnação nos seus ensinamentos, mas o conceito em si era do conhecimento de seus discípulos. Vamos trazer algumas citações dos Evangelhos, que nos sugerem reencarnação:

Jesus interroga os discípulos

Jesus questiona os discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem? Responderam-lhe: Uns dizem: João Batista; outros, Elias; e outros Jeremias, ou um dos profetas”. Pela resposta dada pelos discípulos, excetuando João Batista (que era contemporâneo de Jesus), percebe-se que eles, ao tentar identificar Jesus com alguns dos profetas do passado, vinculados à vida religiosa do povo hebreu, referiam-se a que uma das pessoas citadas poderia ter reencarnado na pessoa de Jesus.

Sacerdotes e levitas interrogam João Batista

“Perguntaram-lhe: então, quem és? És tu Elias?” (...).
Como os sacerdotes e levitas poderiam perguntar a João Batista, se ele era Elias? Só tendo familiaridade com a reencarnação, pois pensavam que Elias poderia ter voltado no corpo de João Batista, já que havia previsão de sua volta.

Passagem sobre o cego de nascença

Quando Jesus ia passando, viu um homem, cego de nascença. “Os discípulos perguntaram: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais, mais isto aconteceu para que se manifestasse nele as obras de Deus”. Naturalmente, perguntando quem pecou para que ele nascesse cego, está claro que eles estavam relacionando o sofrimento atual do corpo, com os atos cometidos em vida passada.

Elias, a reencarnação de João Batista

(Após a transfiguração) . E os discípulos lhe perguntaram dizendo: Pois por que dizem os escribas que importa vir Elias primeiro? Mas ele, respondendo, lhes disse: “Elias certamente há de vir, e restabelecerá todas as coisas; digo-vos, porém que Elias já veio e eles não o conheceram, antes fizeram dele quanto quiseram. Então os discípulos compreenderam  que de João Batista é que ele lhes falará”. Ai está, com todas as letras, que João Batista foi a encarnação de Elias.

Veja agora a interpretação dogmática e literal do texto acima feita por um pastor evangélico:

“Se a reencarnação é um corpo com o espírito de outro que já morreu, João não podia ser reencarnação de Elias; pois Elias, segundo o texto bíblico, não morreu: foi tomado vivo e ‘subiu ao céu num redemoinho”. Para admitir sua reencarnação, teríamos que afirmar o inaceitável, que Elias, após subir vivo ao céu, sem passar pela morte na Terra, tenha morrido no céu, para se reencarnar em João”.
Dá pra aceitar um imbróglio desde, pautado numa interpretação ilógica, que não passa pelo crivo da ciência e da razão: subir em corpo e alma para o céu!
Ë a fé mística, sem qualquer suporte científico. Aceite-se se quiser!

Célebre diálogo de Jesus com Nicodemos


(...) Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo, que aquele que não nascer da água e do espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de eu te dizer: Necessário é vos nascer de novo”. (João, 3:5-7).

A palavra do Mestre, neste diálogo com Nicodemos, sugere-nos, claramente, o entendimento de que está falando de reencarnação, mas como o nascer de novo pela reencarnação, tem por objetivo a evolução da alma em atendimento à lei do progresso, podemos ainda, por extensão, dizer que durante as varias existências reencarnatórias o Espírito tem que nascer de novo (renovar), em todas as oportunidades da vida para desenvolver o Reino de Deus.
Vários foram os personagens da história bíblica, que ao reencarnarem, naquela época, com determinada missão, nasceram de novo, isto é, transformaram radicalmente suas vidas, de tal sorte que tiveram um novo nascimento, pois passaram a agir de forma totalmente diversa daquela, que então, possuíam, como o caso de Paulo de Tarso, Maria de Magdala, Zaqueu etc...
Na parte do diálogo em que Jesus disse: “O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito”, interpreta-se com suficiente clareza a idéia do nascer de novo na carne, ou seja, reencarnar. O nascimento na carne é um fenômeno biológico, semelhante ao que ocorre nos animais e o nascimento do Espírito é um fenômeno próprio dos seres humanos e ocorre pela reencarnação.
Saliente-se, porém, que o Espírito tem sua gênese no principio espiritual, fazendo, a partir daí, toda uma trajetória evolucionista através dos reinos inferiores da natureza, até atingir o estado hominal, onde passa a ocupar sucessivamente vários corpos humanos com objetivo de progredir ética, moral e intelectualmente. Isto é realizar em si o Reino de Deus.
A reencarnação é uma lei universal. Disse um filósofo que se não existisse, precisaria inventá-la, pois sem ela, no dizer de Emmanuel “a existência terrena representaria um turbilhão de desordem e injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho”.
Deus é misericórdia e quer que todos os seus filhos alcancem, o Reino de Deus – a regência do nosso mundo interior pelas leis divinas – por isso sua correção é sempre pautada no amor. Ao invés de pena eterna, sem remissão, apregoada pelos defensores da unicidade da existência, permite que os infratores de suas leis reencarnem em nova roupagem e retornem ao palco da existência terrena e se reconciliem uns com os outros.

Livro = Nascer de novo...Para ser feliz,  José Lázaro Boberg.
Citações: Mateus, 16:13-14
João, 1:21.
Mateus, 17:10-13.
2 Reis, 2:11
Xavier, Francisco C. Caminho, Verdade E vida, p. 235.


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A Reencarnação no Evangelho - Sobrinho

A Reencarnação no Evangelho

Paulo da Silva Neto Sobrinho

No jornal o Estado de Minas, datado de 13.06.1999, na coluna Testemunho Cristão, um consulente pergunta: “Tenho lido a Bíblia à procura de ao menos uma frase que seja contra a re-encarnação, etc., cuja resposta da articulista foi: Entre numerosas evidências, de que são fartas as páginas sagradas, cito-lhe duas muito incisivas e fortes”. A nossa vida é a passagem duma sombra e não há regresso depois da morte, porque é posto o selo e ninguém torna” . (Sab 2,5). Na carta de S. Paulo aos hebreus, lemos: “E assim como está decretado que os homens morram UMA SÓ VEZ, e que depois disso se siga o julgamento, assim também Cristo se ofereceu uma só vez...” (9, 27).

Como queremos saber o que pensam outros segmentos religiosos temos por hábito de, sempre que possível, ler esta coluna. Desta vez, o tema chamou-nos a atenção e achamos que deveríamos pesquisar na Bíblia as passagens citadas.

Interessante como pegam frases isoladas de um texto para tentar justificar suas posições, sem levar em conta o contexto em que elas se encontram. O que é grave nisto é que aos que não têm o hábito de verificar em qual contexto a passagem se encontra, acabam convencendo de que aquilo é uma verdade, pois, geral-mente, têm a Bíblia como infalível, não se preocupam de eles mesmos irem ao encontro da verdade, simplesmente aceitam os pensamentos que lhe são passados pelos outros.

A primeira passagem que citam como prova de que não existe a reencarnação inicia-se assim; Dizem, com efeito, nos seus falsos raciocínios: Curta é a nossa vida e cheia de tristezas, para a morte não há remédio. Não há notícia de ninguém que tenha voltado da região dos mortos. Um belo dia nascemos, e depois disso, seremos como jamais tivéssemos sido! É fumaça a respiração de nossos narizes, e nosso pensa-mento uma centelha que salta do bater de nosso coração! Ex-tinta ela, nosso corpo se tornará pó e o nosso espírito se dissipará como vapor inconsistente! E ninguém se lembrará de nossas obras. Nossa vida passará como os traços de uma nuvem, desvanecer-se-á como uma névoa que os raios de sol ex-pulsam, e que seu calor dissipa”.

A partir daí, sim é que temos o versículo 5: "A passagem de uma sombra. Eis a nossa vida, e nenhum reinicio é possível uma vez chegado o fim; porque o selo lhe é aposto e ninguém volta”.

Daí continua até o versículo 20, onde o autor do livro procura mostrar o que pensam os ímpios.

Voltemos à narrativa, agora nos versículos 21-23: “Eis o que pensam, mas enganam-se, sua malícia os cega: eles desconhecem os segredos de Deus, não esperam que a santidade será recompensada e não acreditam na glorificação das almas puras. Ora, Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza".

Já vemos neste texto, de absoluta clareza, que não se trata de contradizer a tese da reencarnação, mas sim é mostrado de que maneira os ímpios pensavam sobre vida além túmulo, não acreditavam que depois da morte pudesse existir alguma coisa, para eles era o nada.

Constatamos, assim, que este texto não tem nada que possamos tirar como contestação da reencarnação, ficando, portanto, derrubado o primeiro argumento.

Vamos agora ao texto de S. Paulo, em Hebreus 9, 27, mas antes devemos saber que é retirado de parte da carta enviada aos hebreus, onde ele tenta mostrar que o sangue oferecido nos sacrifícios não pode apagar nossos pecados e que Cristo ao dar seu sangue, na cruz, pagou os nossos vários pecados. Aí completa: “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não, porém, em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam".

Devemos sempre ter em mente que na Bíblia não consta tudo e nem toda a ciência ali está, o próprio Jesus disse: que tinha muitas coisas para dizer, mas como os apóstolos ainda não eram capazes de compreender, não iria dizer.

Por outro lado, não devemos tomar como leis as opiniões pessoais dos apóstolos, pois seus pensamentos representam sempre o contexto cultural da época em que viveram.

Dito isto, vamos verificar que se realmente fosse dado ao homem morrer uma só vez, as ressurreições constantes do Evangelho (Mateus 9, 18-26; Lucas 7, 11-17 e João 11, 1-44, da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro, respectivamente) seriam uma contradição perante esta Lei, pois, nestes casos, estas pessoas que voltaram à vida tiveram duas mortes, ou não?

Ainda mais, se logo em seguida vem o julgamento. Não vemos nenhum sentido no juízo final (pensamento deles), pois seríamos julgados duas vezes. Se realmente houvesse dois julga-mentos estaríamos diante de uma aberração da justiça divina, pois valeria dizer que um não foi perfeito, o que equivaleria afirmar que Deus não agiu com perfeição, o que é um absurdo. Na hipótese do espírito ser condenado ao “fogo eterno” no primeiro julgamento, seria possível que, no segundo julgamento, ele fosse ab-solvido, ora se isto acontecer fica evidente que ele foi condenado injustamente. Vemos nisto só incoerência, assim não podemos, seguindo a linha de raciocínio deles, aceitar os dois julgamentos.

Por outro lado, na nossa percepção do texto, partindo para a essência, podemos afirmar que Paulo tem a mais completa razão, ou seja, neste corpo que ora habitamos morremos mesmo uma só vez e o julgamento de nossos atos será realizado em seguida, e ainda mais, teremos sempre um novo julgamento após cada desencarne.

Como já dissemos pegam os textos conforme suas conveniências, muitos dos quais se mostram incoerentes com outras passagens do Evangelho.

Vejamos por exemplo: “Porque sabemos que, quando for dissolvido este corpo, nossa habitação aqui na terra, receberemos de Deus uma habitação, uma moradia eterna nos céus, que não é feita pela mão humana. Por isso é que suspiramos nesta nossa situação, ansiosos por revestir-nos do nosso corpo celeste: sob a condição, porém, de sermos encontrados ainda vestidos e não despidos".(2 Coríntios 5, 1-3).

Esse texto é do mesmo Paulo que foi citado como base contra a reencarnação, entretanto ele é frontalmente contra a tese da ressurreição da carne, um de seus principais dogmas. Aqui ele mostra que temos um corpo celeste e é ele que teremos após nossa morte. Quanto ao corpo físico, este será dissolvido.

Agora nós é que procuraremos demonstrar o contrário, ou seja, que a reencarnação fazia parte da cultura do povo hebreu e, principalmente dos ensinos de Jesus.

Teremos para isto que buscar algumas passagens do Novo Testamento que irão nos dar elementos de convicção.

“Quando ele ia passando, viu um homem que era cego de nascença. Os discípulos perguntaram: "Mestre, quem pecou, para este homem nascer cego, foi ele ou seus pais? " Jesus respondeu:" Nem ele nem seus pais, mas isso aconteceu para que as obras de Deus se manifestem nele" . (João. 9, 1-3).

Como um cego de nascença poderia ter pecado? Se a cegueira fosse “castigo de Deus” pelos pecados daquele homem, onde estaria seu pecado, pois era cego desde quando veio ao mundo. Para ter lógica, somente poderia ter cometido suas faltas em existências anteriores. Fato que os discípulos acreditavam, pois só assim justificaríamos a pergunta deles a Jesus: “Quem pecou, para este homem ter nascido cego, foi ele ou seus pais?

Diante do princípio “a cada um segundo suas obras” (Mateus 16, 27), no dizer do Mestre, ninguém paga pelo erro do outro, ficando a responsabilidade dos atos atribuída às próprias pessoas que os praticam.

A resposta de Jesus: Nem ele nem seus pais, mas isso aconteceu para que as obras de Deus se manifestem nele, poderá ser explicada da seguinte forma: diante de tanta ignorância e atraso espiritual daquele povo havia a necessidade de Jesus fazer alguns “milagres”, como os fez, no sentido de despertar as criaturas para as verdades do Pai. Assim, com Jesus encarnaram vários espíritos que vieram com a tarefa de auxiliá-lo em sua missão e este homem cego era um deles. Aqueles que escolheu como apóstolos largaram tudo para segui-lo, atendendo ao seu chamado, que funcionou como lembrete do compromisso que assumiram, quando estavam no plano espiritual.

“Tendo chegado à região de Cesaréia de Felipe, Jesus perguntou aos discípulos:" Quem dizem por aí as pessoas que é o filho do homem? "Responderam: " Umas dizem que é João Batista, outras que é Elias, outras, enfim, que é Jeremias ou algum dos profetas " . (Mateus 16, 13-14; Lucas 9, 18-19; Marcos 8, 27-28).

O povo também acreditava que uma pessoa que já morreu poderia voltar. Ao dizerem que Jesus seria João Batista, Elias, Jeremias ou alguns dos profetas confirmam este entendimento, pois todos eles já haviam morrido, inclusive, destes, somente João Batista foi contemporâneo de Jesus, entretanto à época desta narrativa já tinha sido morto por Herodes.

“Nesse ínterim, Herodes, o Tetrarca, ouvia falar de tudo o que fazia Jesus e seu espírito se achava em suspenso – porque uns diziam que João Batista ressuscitou dentre os mortos; outros que aparecera Elias; e outros que um dos antigos profetas ressuscitara. – Disse então Herodes:" Mandei cortar a cabeça de João Batista; quem é então esse de quem ouço dizer tão grandes coisas? E ardia por vê-lo". (Marcos 6, 14-16 e Lucas 9, 7-9).

Nessa passagem encontramos novamente o pensamento do povo a respeito de Jesus, entretanto, desta podemos tirar, sem nenhuma sombra de dúvida, que naquele tempo o conceito de ressurreição é o que hoje chamamos de reencarnação. Conforme o texto, Jesus, no pensamento do povo, poderia ser João Batista ou mesmo um dos antigos profetas ressuscitado, o que significa em linguagem clara é que pensavam mesmo na possibilidade de Jesus ser alguém que viveu anteriormente reencarnado.

“Havia entre os fariseus um, chamado Nicodemos, dos mais importantes entre os judeus. Ele foi encontrar-se com Jesus à noite e lhe disse:" Rabi, bem sabemos que és um Mestre enviado por Deus, pois ninguém seria capaz de fazer os sinais que tu fazes, se Deus não estivesse com ele". Jesus respondeu:" Eu te afirmo e esta é a verdade: ninguém verá o reino de Deus se não nascer de novo ". Disse-lhe Nicodemos:" Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez? " Jesus respondeu:" Eu vos afirmo e esta é a verdade: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasce da carne é carne; o que nasce do Espírito é espírito. Não te admires do que eu disse: é necessário para vós nascer de novo. O vento sopra para onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem aonde vai. Assim é quem nasceu do Espírito".(João 3, 1-8).

Antes de nossa argumentação vamos ver o que consta em Atos 23, 8: “É que os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjos, nem espíritos, enquanto que os fariseus admitem todas estas coisas". Nicodemos era um fariseu, assim deduzimos que ele acreditava na ressurreição, que conforme mostramos anteriormente, corresponderia dizer que ele acreditava na reencarnação.

Observemos que Nicodemos entendeu o que Jesus quis dizer com o “nascer de novo” a dúvida que lhe ficou era: como isto poderia acontecer. Razão de suas duas perguntas: Como pode nascer um homem já velho? Pode voltar ao ventre de sua mãe e nascer segunda vez?

Separa distintamente o corpo físico do elemento espiritual, o que nasce da carne é carne, o que nasce do espírito é espírito.

Algumas correntes religiosas buscam sustentar que o nascer da água significa nascer de novo pela água do batismo. Entretanto, o sentido, na época, da palavra água é bem outro. Sabemos que 2/3 da Terra é composto de água, e que sem água não haveria vida material em nosso planeta. Assim o elemento água é a ba-se para a manifestação da vida material, aí incluindo, é claro, nosso corpo físico.

Além do mais, no período de nossa gestação, ficamos por nove meses dentro d’água, no útero de nossa mãe. Donde concluímos que, neste sentido, literalmente nascemos da água, não acham?

Quanto à questão do batismo, no Evangelho só encontramos João Batista utilizando a prática do batismo, não como um rito de iniciação ou para nos livrarmos do pecado original, mas somente batizava as pessoas que se arrependiam de seus pecados, era, portanto o batismo do arrependimento. Tanto é que os fariseus e saduceus o procuraram para serem batizados ele negou-se a fazê-lo dizendo: “Raça de víboras, quem vos sugeriu escapardes da cólera que está chegando? Portanto, produzi frutos que sejam o testemunho da vossa conversão, sem presumirdes que vos basta dizer dentro de vós:" Temos por pai a Abraão". (Mateus 3, 7-9).

Mais ainda, se realmente o batismo fosse algo importante a ser feito, por que é que Jesus não batizou ninguém? Não seria o caso de dar-nos este exemplo?

Bem, voltemos ao nosso assunto principal, veremos agora o próprio Jesus confirmar a reencarnação, fato que não combateu, quando do questionamento dos discípulos acerca do cego de nascença e a respeito de quem as pessoas pensavam que ele era.

No Antigo Testamento, o profeta Malaquias (3, 23) anuncia a volta de Elias: “Vou mandar-vos o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor, e ele converterá o co-ração dos pais para os filhos, e o coração dos filhos para os pais, de sorte que não ferirei mais de interdito a Terra".

A volta é de Elias e não como querem dar ao termo Elias a conotação de que quer dizer Messias ou Mensageiro.

Em Lucas 1, 11-14, encontraremos o anúncio da chegada de Elias: “Mas o anjo lhe disse:" Não tenhas medo, Zacarias, porque tua oração foi ouvida: tua esposa Isabel vai te dar um filho e lhe porás o nome de João”. E continuando no versículo 17: “Ele o precederá com o espírito e o poder de Elias, para reconduzir o coração dos pais aos filhos, bem como os rebeldes aos sentimentos dos justos. Vai preparar assim para o Senhor, um povo bem disposto".

Se João estaria com o espírito e o poder de Elias, conclusão lógica que João era o próprio Elias reencarnado.

E finalmente a confirmação que João Batista era o Elias: “Os discípulos lhe perguntaram:" Por que dizem os escribas, que Elias deve vir antes? "Respondeu-lhes: "Elias há de vir para restabelecer todas as coisas. Mas eu vos digo que Elias já veio e não o reconheceram, mas fizeram com ele o que quiseram. Do mesmo modo, também o filho do homem está para sofrer da parte deles.”. Então, os discípulos compreenderam que Jesus lhes tinha falado a respeito de João Batista". (Mateus 17, 10-13; Marcos 9. 11-13).

Não foi Elias reconhecido por estar reencarnado como João. Se fosse o contrário Jesus não deixaria que seus discípulos continuassem pensando que João era o Elias, pois em várias passagens, demonstrou conhecer os pensamentos mais íntimos das pessoas.

E para que não restasse dúvida alguma quanto a isso, vem ele próprio confirmar: “E, se quiserdes compreendê-los, João é o Elias que estava para vir. Quem tiver ouvidos, que escute bem". (Mateus 11, 14-15).

Aqui fica bem clara e taxativa a reencarnação, pois é da boca do próprio Jesus que sai a afirmativa de João ser o Elias que estava para vir antes dele, a fim de preparar-lhe o caminho.

E como sabia que ainda os homens não teriam o completo entendimento de que realmente falava era da reencarnação acrescenta: “Quem tiver ouvidos, que escute bem”.

Bibliografia

Bíblia Sagrada. Editora Ave Maria, 68ª Edição, 1989; Novo Testamento. São Paulo, SP, LEB - Edições Loyola, 1984.

Reencarnação no Evangelho - Heu

http://www.guia.heu.nom.br/reencarnacao_no_evangelho.htm

Reencarnação e Ressurreição - ESE

http://evangelhoespirita.wordpress.com/capitulos-1-a-27/cap-4-ninguem-pode-ver-o-reino-de-deus-se-nao-nascer-de-novo/ressurreicao-e-reencarnacao/