sexta-feira, 1 de julho de 2016

DEFINIÇÃO ESPÍRITA DO BEM SOFRER E DO MAL SOFRER

Um dos maiores ensinamentos para a humanidade, sem dúvida nenhuma, foi o da bem-aventurança, verdadeiro tratado de filosofia, ciência e de consequência moral, proferida no “Sermão da Montanha”, pelo maior exemplo bom que já passou pela terra; seu nome? JESUS. Tanto é que, um outro grande mestre, não cristão, também exemplo de paz e amor - Mahatma Gandhi - proferiu que se todos os tratados de ensinamentos morais se perdessem, permanecendo somente o “Sermão da Montanha”, a humanidade estaria servida para todo o sempre. Pois bem, amigo leitor, o tema de hoje é a definição espírita sobre o Bem Sofrer e o Mal Sofrer. Quando Jesus diz: “Bem Aventurados os que choram”, ou seja, os Aflitos, e completa dizendo “...porque serão consolados”, a primeira vista, com tantos compêndios, livros e outras fontes de informações sobre o pensamento positivo, neurolinguística, etc..., pode parecer uma apologia ao sofrimento no sentindo literal, mas na verdade não é. Nós não estamos aqui para pagar penitências, mas sim para evoluir, para fazer o que não fizemos ou refazer aquilo que foi mal feito em outra existência. Outrossim, explica ainda a Doutrina Espírita em acordo com os ensinamentos do Mestre Jesus, que a Lei Divina é sábia, perfeita e  imutável, estando, portanto, presente em todas as condições de vida do Universo. No que tange a Humanidade, que já atingiu o seu livre arbítrio e com ele a capacidade de pensar, de agir e de decidir, sendo senhora do seu pretérito, presente e futuro, e responsável por todos seus atos, é importante salientar que tem o dever de evitar os seus males, trabalhando conscientemente o seu adiantamento moral e intelectual. Assim, na verdade, não existe o mal no sentido que se transfere a ele, sendo que o tão dito “mal” é simplesmente a ausência do bem. Explica a Doutrina da Lógica, que DEUS, Pai Misericordioso e Justo, não pune ninguém, tendo ele simplesmente criado as Leis Naturais. O ser humano “sofre” quando, por vontade própria, não corresponde a essas Leis. Então, surge o sofrimento ou a dificuldade, atingindo por si só, a consciência do que precisa mudar e a sabedoria de fazer isso. Desse modo, a Lei Divina oferece tantas chances quantas forem necessárias para que cada um, através de existências futuras, pela educação ou reeducação moral, possa vencer bem os obstáculos criados por si mesmo. Vamos refletir sobre isso? Muita paz a todos.

Antônio Tadeu Minghin Centro Espírita Dr. Mariano Dias Av. Antônio Define, 1106, Centro, Penápolis Palestras públicas às segundas-feiras: 20h00min.


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