sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Bem-Aventurados os Misericordiosos


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. X – Bem-Aventurados os Misericordiosos

PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE


“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”. (1)

“Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados”.(2)

À medida que o homem avança intelectual e moralmente, fruto do seu esforço, mais ele se capacita para ser misericordioso.
As injúrias, maledicências, calúnias que antes o atingiam com todo peso, hoje se lhe apresentam mais leves pela compreensão do atual estágio evolucional da natureza humana. Desse modo a mansuetude, a docilidade, a altivez, prevalecem em seus sentimentos e o perdão nasce com naturalidade promovendo a paz interior.

É a Lei de Ação e Reação vigendo no campo da moralidade.

No item em estudo o Codificador diz textualmente: “Infeliz daquele que diz: eu jamais perdoarei! Porque, se não for condenado pelos homens, o será certamente por Deus”.

Jesus, de acordo com anotações do evangelista Mateus acima mencionadas, revela claramente que mesmo para as qualidades e virtudes o homem é o fautor das suas conquistas pois condiciona o recebimento da Graça Divina à sua capacitação de executá-la.
Ao revelar que o Pai não perdoa àqueles que não sabem perdoar, o Mestre, certamente não se refere a sofrimentos impostos pelo Todo Misericordioso como punição por faltas cometidas, mas sim se reporta a necessidade Legal de se refazer os caminhos mal traçados como oportunidades de reajuste e aprendizado.

Ao homem, que se recomenda que faça aos outros o que quereria que os outros fizessem a ele, cabe o mesmo procedimento, ou seja, cabe a iniciativa de não obstaculizar aos que erraram de se redimirem de suas faltas, mesmo em relação a ele mesmo.

Comumente pensa-se que o perdão incondicional pode ser interpretado como ato de fraqueza, de tibiez, facilitador da proliferação do mal, porém, na realidade trata-se de atitude corajosa e desprendida, incompreendida ainda; como semente de luz que frutificará a seu tempo.

Ninguém exemplificou esse ato melhor que o Mestre que na cruz do martírio proferiu as santas palavras: “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem”. Atitude heróica, corajosa, sublime a tal ponto que até hoje somente Ele pode e é chamado de Filho de Deus.


(1) O Evangelho Segundo Mateus – cap. 5 vers. 7
(2) O Evangelho Segundo Mateus – cap. 6 vers. 14 e 15



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