A GRANDE REVOLUÇÃO
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"Vim lançar fogo à terra, e que mais quero, se eleja está aceso? Mas tenho de ser batizado com um batismo, e como me angustio até que ele se cumpra! Pensais que vim trazer paz à Terra? Não, eu vo-lo digo, mas divisão porque de ora em diante haverá numa casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididos: o pai contra seu filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra sua filha e a filha contra sua mãe; a sogra contra a sua nora e a nora contra sua sogra. " (Lucas xii, 49-53)
"Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar a divisão entre o filho e seu pai, entre a filha e sua mãe, entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama a seu pai e a sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim, e quem ama seu filho e a sua filha mais do que a mim, não é digno de mim; e aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. O que acha a sua vida, perdê-la-á, mas o que perde a sua vida por minha causa, achá-la-á. " (Mateus, x, 34-39)
Jesus foi o maior revolucionário que apareceu no mundo. Espírito incomparável em sabedoria e em virtudes, foi Ele escolhido no Conselho Supremo para trazer a Lei da Reforma social à Terra, para que possam imperar no lar, na sociedade, nas nações, os preceitos de amor recíproco em plena atividade para a evolução da Humanidade.
"Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar a divisão entre o filho e seu pai, entre a filha e sua mãe, entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama a seu pai e a sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim, e quem ama seu filho e a sua filha mais do que a mim, não é digno de mim; e aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. O que acha a sua vida, perdê-la-á, mas o que perde a sua vida por minha causa, achá-la-á. " (Mateus, x, 34-39)
Jesus foi o maior revolucionário que apareceu no mundo. Espírito incomparável em sabedoria e em virtudes, foi Ele escolhido no Conselho Supremo para trazer a Lei da Reforma social à Terra, para que possam imperar no lar, na sociedade, nas nações, os preceitos de amor recíproco em plena atividade para a evolução da Humanidade.
Restrita a um Código de Condenação, que ordenava o apedrejamento dos "faltosos" em praça pública, e, em face dos delitos, dava sentenças "dente por dente, olho por olho", a humanidade completamente paralisada em seus anelos, permaneceria em estado de embrutecimento, se o Cristianismo, revogando todas essas leis antiquadas, não abrisse às almas preparadas para os grandes surtos, às "ovelhas desgarradas de Israel", novos horizontes de vida que as atraísse para um progresso mais consentâneo ao direito das gentes.
A revolução operada pelo Cristianismo é tão substancial e maravilhosa que chegou a fechar uma época da História, pois antes dele predominou, durante centenas de anos, a Lei Mosaica, mal interpretada pelos detentores do poder, representados pelos doutores da Lei, os escribas, os fariseus, os sacerdotes do Judaísmo.
A palavra de Jesus revolucionou os espíritos, a luta se fez e até hoje prossegue a sua ação benéfica, expurgando da religião os conceitos e preconceitos funestos que têm prejudicado a família, dividido a sociedade e estabelecido a guerra entre as nações. As velhas idéias, acendradas de orgulho e falso saber, continuam até hoje a endeusar o vício e a oprimir a virtude. Entretanto, se o Grande Missionário não tivesse deliberado baixar à Terra, para trazer a Nova Lei do Amor, que começa a ser compreendida por muitos Espíritos de boa vontade, permaneceríamos ainda em plena escuridão e sob o despotismo dos escravizadores de consciências.
A Revolução Cristã, não há dúvida, tem ocasionado carnificinas e tem feito correr rios de sangue, porque o batismo do fogo e da espada é o emblema que ornamenta a fronte de todos os que, tirando a Humanidade do círculo vicioso que tem por costume limitá-la, provoca reação tenaz e homicida nos que materializaram os seus princípios e cristalizaram as suas virtudes. Não que a Revolução Cristã seja uma revolução cruenta, nem que seus Apóstolos, armados de espada e bacamarte, dizimem populações e incendeiem cidades.
A revolução operada pelo Cristianismo é tão substancial e maravilhosa que chegou a fechar uma época da História, pois antes dele predominou, durante centenas de anos, a Lei Mosaica, mal interpretada pelos detentores do poder, representados pelos doutores da Lei, os escribas, os fariseus, os sacerdotes do Judaísmo.
A palavra de Jesus revolucionou os espíritos, a luta se fez e até hoje prossegue a sua ação benéfica, expurgando da religião os conceitos e preconceitos funestos que têm prejudicado a família, dividido a sociedade e estabelecido a guerra entre as nações. As velhas idéias, acendradas de orgulho e falso saber, continuam até hoje a endeusar o vício e a oprimir a virtude. Entretanto, se o Grande Missionário não tivesse deliberado baixar à Terra, para trazer a Nova Lei do Amor, que começa a ser compreendida por muitos Espíritos de boa vontade, permaneceríamos ainda em plena escuridão e sob o despotismo dos escravizadores de consciências.
A Revolução Cristã, não há dúvida, tem ocasionado carnificinas e tem feito correr rios de sangue, porque o batismo do fogo e da espada é o emblema que ornamenta a fronte de todos os que, tirando a Humanidade do círculo vicioso que tem por costume limitá-la, provoca reação tenaz e homicida nos que materializaram os seus princípios e cristalizaram as suas virtudes. Não que a Revolução Cristã seja uma revolução cruenta, nem que seus Apóstolos, armados de espada e bacamarte, dizimem populações e incendeiem cidades.
Muito ao contrário, eles são os cordeiros atacados por lobos vorazes sem alma, sem coração e prontos sempre a beberem o sangue das suas vítimas. Prova disso é a Tragédia do Gólgota, o mais horripilante atentado que a História registra com letras de sangue. A Revolução Cristã é a execração do ódio e a proclamação do Amor; é a bandeira da Fraternidade Universal, flutuando na Inteligência, sob a paternidade de Deus.
Nem pátria, nem família, (NOTA: Jesus não prega o "desprezo", mas o "desapego" a família terrena. Amar o pai, a mãe, os irmãos, a esposa, o marido, não significa estar de tal modo preso a eles, que não se possam, levar a efeito as realizações espirituais. Segundo o bom conceito evangélico, o cristão "dá a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus"), nem potestades, nem domínios: tudo por Deus, tendo como meios a sabedoria e a virtude. Percorrei as páginas do Evangelho e vereis a essência do Cristianismo com seus poderes e ditames, capazes de fazer, de um mundo velho de prejuízos e de ignorâncias, um mundo novo de sabedoria e de progresso, sobre as bases da mais bela moral que se evidencia nas quatro letras do alfabeto divino: Amor.
A sentença de Jesus: "Não vim trazer a paz, mas a guerra, a espada - vim lançar fogo à Terra e quero que ele se acenda", pode-se muito bem traduzir na outra sentença - "si vis pacem, para bellum" ("Quereis a paz? Preparai-vos para a guerra."), porque os princípios cristãos, que nós espíritas relembramos e propagamos, como Jesus o fazia, provocam a luta acirrada dos sacerdotes conservantistas, das religiões sectárias, dos fanáticos e das beatas supersticiosas, que não conhecem outra religião além dos cultos, saltérios, ritos e formalismos que desnaturam, obscurecem e aniquilam a Pura Religião de Jesus Cristo, emblema luminoso da Fé que ilumina e do Amor que salva.
E o que representa essa divisão na família e dissensão social, senão a ignorância da Lei de Deus e a guerra sem trégua que o espírito sectário move contra a Religião Universal da Ordem, da Harmonia, da Caridade, do Perdão, da Humanidade, instituída na Terra pelo Cristo?
Nem pátria, nem família, (NOTA: Jesus não prega o "desprezo", mas o "desapego" a família terrena. Amar o pai, a mãe, os irmãos, a esposa, o marido, não significa estar de tal modo preso a eles, que não se possam, levar a efeito as realizações espirituais. Segundo o bom conceito evangélico, o cristão "dá a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus"), nem potestades, nem domínios: tudo por Deus, tendo como meios a sabedoria e a virtude. Percorrei as páginas do Evangelho e vereis a essência do Cristianismo com seus poderes e ditames, capazes de fazer, de um mundo velho de prejuízos e de ignorâncias, um mundo novo de sabedoria e de progresso, sobre as bases da mais bela moral que se evidencia nas quatro letras do alfabeto divino: Amor.
A sentença de Jesus: "Não vim trazer a paz, mas a guerra, a espada - vim lançar fogo à Terra e quero que ele se acenda", pode-se muito bem traduzir na outra sentença - "si vis pacem, para bellum" ("Quereis a paz? Preparai-vos para a guerra."), porque os princípios cristãos, que nós espíritas relembramos e propagamos, como Jesus o fazia, provocam a luta acirrada dos sacerdotes conservantistas, das religiões sectárias, dos fanáticos e das beatas supersticiosas, que não conhecem outra religião além dos cultos, saltérios, ritos e formalismos que desnaturam, obscurecem e aniquilam a Pura Religião de Jesus Cristo, emblema luminoso da Fé que ilumina e do Amor que salva.
E o que representa essa divisão na família e dissensão social, senão a ignorância da Lei de Deus e a guerra sem trégua que o espírito sectário move contra a Religião Universal da Ordem, da Harmonia, da Caridade, do Perdão, da Humanidade, instituída na Terra pelo Cristo?
A Grande Revolução começou em Belém, estendeu-se pelo mundo todo, mas estamos certos de que o maior Revolucionário de todos os tempos - Jesus Cristo - sairá triunfante, porque o BEM há de forçosamente vencer o Mal, e o Progresso, agitando as massas, lhes abrirá os olhos para o cumprimento dos supremos desígnios.
"Si vis pacem, para bellum" - se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra e armados da espada da Fé, com a couraça da Caridade, e a chama sagrada da Esperança, lancemos o fogo do Amor do Próximo nos corações, porque é chegado o tempo de os Espíritos do Senhor serem conosco e fazerem brilhar em todas as almas a verdade da Imortalidade.
Cairbar Schutel
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