06/10/2008
José Medrado
Em Mateus, no cap. X, v v. 34 a 36, narra essa passagem evangélica nos seguintes termos: " Não penseis que eu vim trazer paz sobre a Terra; eu não vim trazer a paz, mas a espada.” . Naturalmente, se se nos apresenta um ponto de aparente inquietude, pois como o príncipe do amor e da paz fala de em não paz. É certo , todavia, que muito foi mexido e remexido nos textos que sequer pertenceram, foram escritos pessoalmente por Jesus, mas se levando em conta que assim foi, não há dúvidas que o sentido é alegórico.
Penso que o Senhor falava do novo da sua mensagem, o que iria incomodar, gerar perseguições, dissensões, polêmicas ou coisas que o valham.
Hoje mais do que antes tenho entendido este princípio.
Jesus contrariou ensinamentos de cabrestos, propôs novos conceitos em suas pregações, inclusive trabalhando nos sábados, o que era proibido pelas leis mosaicas; afrontou os sacerdotes intocáveis do sinédrio, posicionou-se quanto aos poderosos de então; não seguiu cartilhas; não imitou, não copiou para ser aceito. Firmou-se em sua moral e conhecimento e devassou o mundo da hipocrisia e das falácias.
"Toda a idéia nova gera oposição. Eis a correta interpretação dessa passagem evangélica. O "novo", quando fundamentado na lógica e na razão, fere interesses pessoais. Isso acontece na Ciência, na Filosofia e, também, na Religião. Por isso a importância da nova idéia é proporcional à resistência encontrada. Pois, se julgada sem conseqüência, deixá-la-iam passar, mas, como sentem-se ameaçados, fazem de tudo para dificultar a sua propagação."
Ah! Como sinto isto no meu dia-a-dia... Atenção! Antes que os de má-fé já digam que estou me comparando a Jesus, NÃO! Falo das resistências que alguns põem à minha forma muito própria de pregar o Espiritismo, sem imitar, sem copiar, mas passando o Evangelho de Jesus, os princípios espíritas com naturalidade, ao meu modo. Nada se tem a dizer quanto à minha conduta, ao trabalho que realizo com os meus colaboradores da Cidade da Luz, pois lá se trabalha e muito. Foram mais de 250.000 atendimentos sociais em 2005, como não se tem o que falar da realização da caridade, vamos atacar estilo, formas... Pobres espíritos enfermos, atêm-se a forma e se esquecem do conteúdo, do fazer. Normalmente esses não guardam folha corrida alguma no Bem.
É por isso que sou o que sou, ponto de partida para sair da demagogia, da hipocrisia, do aparentar ser, pois qualquer vida para ser bem aceita é indispensável assumir o que fizemos até agora, aceitar o nosso passado, a nossa trajetória, os caminhos percorridos, com todas as suas implicações, aceitar o que nos ajudou e o que nos complicou, o que consideramos acertos e erros, aceitando-nos como pessoas no seu conjunto. Aí estaremos, sim, convictos de que estamos passando verdades, ainda, é claro, que sejam as nossas e quem nos ouvir, ler, que faça o aceite do que apraz a sua consciência discernitiva.
A verdade é que só nos engajamos, verdadeiramente, no processo de crescimento espiritual real quando despimos as nossas máscaras, "quando conseguimos integrar o passado e o presente, o individual e o grupal, o material e o espiritual, o trabalho e o lazer, o presencial e o virtual, o tradicional e o inovador, o que está organizado e o que está desestruturado. Evoluímos mais quando integramos nosso "eu" dividido; quando aceitamos nossas contradições, nossos diversos papéis, expectativas e realizações, nossas qualidades e defeitos
José Medrado
Penso que o Senhor falava do novo da sua mensagem, o que iria incomodar, gerar perseguições, dissensões, polêmicas ou coisas que o valham.
Hoje mais do que antes tenho entendido este princípio.
Jesus contrariou ensinamentos de cabrestos, propôs novos conceitos em suas pregações, inclusive trabalhando nos sábados, o que era proibido pelas leis mosaicas; afrontou os sacerdotes intocáveis do sinédrio, posicionou-se quanto aos poderosos de então; não seguiu cartilhas; não imitou, não copiou para ser aceito. Firmou-se em sua moral e conhecimento e devassou o mundo da hipocrisia e das falácias.
"Toda a idéia nova gera oposição. Eis a correta interpretação dessa passagem evangélica. O "novo", quando fundamentado na lógica e na razão, fere interesses pessoais. Isso acontece na Ciência, na Filosofia e, também, na Religião. Por isso a importância da nova idéia é proporcional à resistência encontrada. Pois, se julgada sem conseqüência, deixá-la-iam passar, mas, como sentem-se ameaçados, fazem de tudo para dificultar a sua propagação."
Ah! Como sinto isto no meu dia-a-dia... Atenção! Antes que os de má-fé já digam que estou me comparando a Jesus, NÃO! Falo das resistências que alguns põem à minha forma muito própria de pregar o Espiritismo, sem imitar, sem copiar, mas passando o Evangelho de Jesus, os princípios espíritas com naturalidade, ao meu modo. Nada se tem a dizer quanto à minha conduta, ao trabalho que realizo com os meus colaboradores da Cidade da Luz, pois lá se trabalha e muito. Foram mais de 250.000 atendimentos sociais em 2005, como não se tem o que falar da realização da caridade, vamos atacar estilo, formas... Pobres espíritos enfermos, atêm-se a forma e se esquecem do conteúdo, do fazer. Normalmente esses não guardam folha corrida alguma no Bem.
É por isso que sou o que sou, ponto de partida para sair da demagogia, da hipocrisia, do aparentar ser, pois qualquer vida para ser bem aceita é indispensável assumir o que fizemos até agora, aceitar o nosso passado, a nossa trajetória, os caminhos percorridos, com todas as suas implicações, aceitar o que nos ajudou e o que nos complicou, o que consideramos acertos e erros, aceitando-nos como pessoas no seu conjunto. Aí estaremos, sim, convictos de que estamos passando verdades, ainda, é claro, que sejam as nossas e quem nos ouvir, ler, que faça o aceite do que apraz a sua consciência discernitiva.
A verdade é que só nos engajamos, verdadeiramente, no processo de crescimento espiritual real quando despimos as nossas máscaras, "quando conseguimos integrar o passado e o presente, o individual e o grupal, o material e o espiritual, o trabalho e o lazer, o presencial e o virtual, o tradicional e o inovador, o que está organizado e o que está desestruturado. Evoluímos mais quando integramos nosso "eu" dividido; quando aceitamos nossas contradições, nossos diversos papéis, expectativas e realizações, nossas qualidades e defeitos
José Medrado
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