sábado, 28 de junho de 2014
Justiça das aflições.
Sempre nos fazemos algumas perguntas:
Por que uns sofrem mais do que outros?
Por que uns nascem na miséria e outros na riqueza, sem que tivessem feito coisa alguma que justifique?
Diante disso achamos que as coisas boas ou ruins dessa vida parecem tão mal repartidas, e que por isso que não existe justiça Divina. Vemos pessoas boas passando por misérias, doenças, outras egoístas e malvadas em excelente condição financeira e de saúde. Aí nos perguntamos: Onde está a Justiça de Deus?
Mas se pensarmos que não vivemos apenas uma vida, estamos aqui há milênios, já fomos ricos, pobres, homem, mulher, honesto, ladrão, injustiçados, morremos, matamos, enfim, já vivemos todos os personagens e trazemos para nossa encarnação atual todos os acertos e erros cometidos em outras vidas. Ou seja, o que fazemos aqui tem conseqüências que iremos com certeza resgatar nessa ou em outras vidas. Se pensarmos assim, veremos que não existe injustiça e sim resgate, causa e efeito.
E se formos mais fundo em nossa avaliação veremos que:
Quantos de nós caímos por nossa própria culpa, vítimas da própria imprevidência, do orgulho e da ambição?
Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem conseguido controlar seus desejos e instintos?
Quantos casamentos, famílias, separadas pelo interesse, pela vaidade, sem que se tenha usado o amor?
Quantas doenças o homem adquire devido seu excessos e vícios?
Quantos pais são infelizes com seus filhos, por não os terem educado de maneira correta, dizendo não, se necessário, pedindo desculpas quando errados e com isso os ensinando também a se desculparem. Mostrando o verdadeiro significado da família e a importância da união desta?
Ao fazer esse exame de consciência, verificamos que muitas vezes nós somos os culpados de nossas aflições. E com isso paramos de culpar a vida e o destino por tantas desilusões. E quando não encontrarmos respostas para alguns sofrimentos, nós devemos parar e lembrar que não vivemos apenas uma vida, portanto trazemos de outras alguns sofrimentos. È como se estivéssemos em uma escola e ao terminar o ano letivo, não conseguíssemos passar em todas as matérias, aí ficamos em dependência, por isso, seguimos o próximo ano repetindo assuntos que já deveríamos ter aprendido.
E assim é a vida, seguimos em frente com algumas pendências e culpamos Deus, e a sorte, dizendo: Deus eu não merecia isso!!!
Será?
Não podemos voltar e fazer um novo começo, mas podemos recomeçar e fazer um novo fim.
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