sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Bem-Aventurados Os Misericordiosos


Bem-Aventurados Os Misericordiosos

Grupo Espírita Apóstolo Paulo
Bem-Aventurados Os Misericordiosos, Porque Alcançarão Misericódia - (Mateus V: 7)
Senhor, quantas vezes poderá pecar o meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
(Mateus VI: 14, 15)
Conserta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao Juiz, e que o Juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. (Mateus V: 25,26)
Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta. (Mateus V: 23, 24)
Por que vês tu, pois, o cisco no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o cisco, quando tens no teu uma trave? (Mateus VII: 3)
Acima, colocamos um exemplo de como a palestra pode ser apresentada em uma lousa. A seguir, os comentários que podem ser feitos a cada item em destaque.
Bem-Aventurados Os Misericordiosos, Porque Alcançarão Misericódia - (Mateus V: 7)
Esta palestra busca salientar a importância do perdão e a necessidade e dele em nossa vida diária.
Explique porque Jesus falou que os misericordiosos alcançarão misericórdia. Ele dá importância à aplicação da lei de causa e efeito nos nossos atos diários, ou seja, que tudo o que fizermos, voltará para nós mesmos. Que temos que compreender o nosso companheiro mais problemático, causador de contrariedades, pois também nós muitas vezes necessitamos de compreensão. Esse é o sentido do perdão: perdoar porque todos também precisaremos ser perdoados.

Senhor, quantas vezes poderá pecar o meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Até sete vezes? (Mateus VI: 14, 15)
Quantas vezes temos que perdoar? Até sete vezes? Quando o apóstolo Pedro pergunta isso a Jesus, o Mestre responde que até setenta vezes sete. Assim, ele nos ensina que a necessidade do perdão é infinita e que não existe uma quantidade para fazermos este ato. Só a nossa limitação e a falta de paciência é que vão limitar a quantidade de perdão que iremos distribuir. Podemos salientar que a quantidade não é tão importante, pois não iremos contar, mas o mais importante é a qualidade do perdão. Não adianta perdoar sem esquecimento do fato gerador, ou perdoar com sentimentos negativos ou desejando o mal para a pessoa "perdoada". O verdadeiro perdão requer o esquecimento emocional do fato. Podemos até lembrar dos atos passados, mas como aprendizado, sem gerar sentimentos de mágoas ou ódio.
Conserta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao Juiz, e que o Juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. (Mateus V: 25,26)
Jesus pede nesta passagem para reconciliarmo-nos sem demora com o nosso adversário enquanto estivermos a caminho com ele. E isto a Doutrina Espírita explica completamente. Jesus fala da reencarnação, pois temos que aproveitar esta oportunidade na matéria sem deixarmos nenhuma mágoa e ódio para ser resolvido em vidas futuras. Mostre a importância de nos esforçarmos para o perdão, mesmo que não tenhamos sido os culpados no desenrolar do problema. É literalmente engolir nosso orgulho, para aplacarmos o sentimento negativo. Conseguindo isso dentro de nosso ser, o adversário transitório também será afetado, e todos poderão, cedo ou tarde, receber os benefícios do esquecimento do mal ocorrido.
Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta. (Mateus V: 23, 24)
Conforme Jesus, o sacrifício mais agradável a Deus não é vir ao Centro Espírita ou mesmo ir fazer caridade junto a algum necessitado. Antes de fazermos tudo isto é necessário reconciliarmo-nos com o nosso adversário. Pois não adianta nada aprendermos o Evangelho e a Doutrina Espírita, se estes ensinos não são praticados no momento das dificuldades. Jesus nos fala para sermos humildes, pacientes e misericordiosos. A oferta verdadeira do espírita, não é aquela que podemos fazer com simples atos materiais ou exteriores, mas sim aquela que exige uma modificação espiritual, com atos de reflexão íntima e em favor do próximo. Lembre ao ouvinte que sempre o maior beneficiado com o perdão somos nós mesmos.
Por que vês tu, pois, o cisco no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o cisco, quando tens no teu uma trave? (Mateus VII: 3)
Aqui, o Mestre nos alerta para o cisco que vemos no olho do irmão deixando de enxergar a trave que temos no nosso olho. Simboliza os pequenos defeitos que reparamos nos outros, esquecendo-se das grandes imperfeições que somos portadores. Somos juizes severos para os outros, mas complacentes para conosco mesmos. Nesta frase, Jesus condena a maledicência e o pensamento maléfico. Alerte, porém, que o Senhor não condena o estudo e a análise dos defeitos e das imperfeições nossas e dos outros, quando isso visa o aprendizado. Para combatermos o mal, temos que conhecê-lo. E, portanto, discutir seus efeitos não é errado. Mas quando formos alertar um irmão que está no erro, temos que agir com um verdadeiro sentimento de caridade e benevolência, e não com uma superioridade moral que muitas vezes não temos.
Conclusão
Grande parte da obra evangélica e da Doutrina Espírita diz respeito ao relacionamento humano. Procura nos informar sobre a grande necessidade de aprendermos a nos relacionar melhor com os companheiros de vida. E para isto temos que questionar os nossos atos diários, aferindo se eles são benéficos ou maléficos, e assim chegarmos a uma importante conclusão: a de sempre utilizar uma lei de comportamento deixada por Jesus. Diz ela: Fazei ao próximo aquilo que quereis que o próximo faça a você. Com esta prática, iremos nos colocar sempre no lugar da pessoa que irá receber o nosso ato ou as nossas palavras. Se gostarmos do que ouvimos ou sentimos, estaremos fazendo o bem. Se não gostarmos, com certeza estaremos praticando o mal, e consequentemente iremos receber a consequência disto.
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