segunda-feira, 28 de novembro de 2011

INSTRUÇÕES AOS EMISSÁRIOS – PARTE III



Mat. 10:24-33

24. "Não é o discípulo mais que seu mestre,
nem o servo mais que seu senhor:
25. basta ao discípulo ser  como o seu mestre e
ao servo como o seu senhor. Se chamaram
Beelzebul ao dono da casa, quanto mais (o
farão) aos seus domésticos!
26. Portanto, não os temais: pois nada há de
encoberto que não venha a descobrir-se,
nem de oculto que não venha a saber-se.
27. O que vos digo às escuras, dizei-o na luz; e o
que ouvis aos ouvidos, proclamai-o nos telhados.
28. Não temais os que matam o corpo, mas não
podem matar o alma; temei, antes, o que
pode fazer perder tanto a alma como o corpo no vale das lamentações.
29. Não se vendem dois passarinhos por um
centavo? e nenhum deles cairá no chão sem
vosso Pai.
30. E até os cabelos de vossa cabeça estão todos
contados:
31. Não temais, pois: mais valeis vós que muitos
passarinhos.
32. Portanto todo aquele que me aceitar diante
dos homens, eu também o aceitarei diante
de meu Pai que está nos céus;
33. mas aquele que me rejeitar diante dos homens, eu também o rejeitarei diante de meu
Pai que está nos céus.


Nesta terceira parte, que intitulamos "encorajamentos", encontramos, em forma sentenciosa, três recomendações de coragem, iniciadas com as palavras “não temais".
A fórmula inicial salienta que um discípulo não deve pretender tratamento superior ao que teve seu
mestre, nem o servo ser mais bem tratado que seu senhor. A verdade é evidente. Muito felizes deverão
julgar-se discípulos e servos, se conseguirem tratamento semelhante ao do mestre e ao do senhor.
Lucas apresenta uma particularidade: o discípulo  não é mais que seu mestre, mas todo discípulo diplomado (katÍrtismÈnos, particípio passado passivo de katartÌzÙ, isto é, que foi aparelhado, preparado,
formado, ou seja, diplomado), é como (é igual) a seu mestre.


Depois vem o exemplo: chamaram o Mestre de Beelzebul. Essa palavra desorientou os exegetas durante séculos. Nessa forma aparece nos manuscritos, e significa literalmente "senhor do fumeiro"; não
deve ser confundido com Beelzebub,  “senhor das moscas", a quem Ozonias (2.º Reis 1:6) mandava
consultar em suas dificuldades. Na época de Jesus, Beelzebul tinha o sentido genérico de “ídolo", isto
é, de culto a uma divindade falsa; então, Beelzebul era o falso profeta, o falso sacerdote. Se assim
chamaram o "dono da casa", quanto mais o farão a seus familiares! ...
Até hoje vemos esse epíteto aplicado, mesmo dos  púlpitos, aos que seguem os lídimos preceitos de
Jesus. E o próprio ato de sermos assim denominados, constitui para nós a maior glória, pois vem provar à saciedade que, segundo a predição de Jesus, nós realmente somos seus seguidores, seus discípulos, pois recebemos o mesmo epíteto que Ele.
A argumentação é feita nos moldes rabínicos, da menor para a maior (a minori ad majus, na fórmula
silogística da Escolástica).
Por que temê-los?
Depois aparece uma sentença axiomática, também repetida: tudo o que se esconde, há de aparecer à
luz; e as malevolências dos homens, tenham ele que títulos tiverem e atribuam-se a autoridade que
quiserem, tudo se virá a saber a respeito da verdade. Podem eles intitular-se a si mesmo delegados,
embaixadores e representantes de Deus, mas suas credenciais estão assinadas por eles mesmos, e portanto nenhum valor real apresentam, porque lhes falta a chancela da Divindade. Tudo isso, que é escondido, virá a ser publicado.
A seguir uma advertência baseada no costume da época. O pregador, denominado darshan, não discursava na sinagoga aos sábados em voz alta: falava a meia-voz ao intermediário chamado amor‚ ou turgem‚n, e este é que repetia  em voz alta o que o  darshan lhe comunicava (cfr. Strack e Billerbeck,
Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrash: Das Evangelium nach Matth., Munchen,
1922, tomo 1, pág. 579; citado por Pirot, o.c.). Assim diz Jesus, que o que lhes é dito às escuras, deve
ser proclamado na luz; isto é, o que é dito simbolicamente, deve ser explicado com clareza, e tudo o
que for oculto deve ser traduzido à luz; e o que for dito aos ouvidos, deve ser gritado dos telhados.
Prende-se esta última frase também a um hábito da época: o hazzan subia, às sextas-feiras, ao telhado
mais alto da aldeia e tocava a trombeta, para avisar a todos os camponeses que se recolhessem para
respeitar o sábado.
Justamente pela explicação clara desses ensinamentos secretos vem a humanidade esperando há quase
dois mil anos. Com a ajuda do Pai, eles estão sendo trazidos aos poucos, infelizmente ainda de modo
deficiente, por incapacidade dos intérpretes.
Aparece o segundo conselho de coragem. Aqui encontramos a oposição entre sÙma (corpo) e psychÍ
(alma). Não devem temer-se os que só tem o poder de matar o corpo (sôma) , mas não no possuem
para matar a alma (psychê), ou seja, desviá-la do rumo certo, levando-a para o anti-sistema, para o
pólo negativo.
Em numerosos lugares, tanto do Antigo como do Novo Testamento, aparecem como ações opostas as
locuções "matar a alma" e "salvar a alma". A alma (psychê) é o corpo astral que plasma o corpo físico
na reencarnação e aparece, no físico, sob a forma de sangue (Deut. 12:23). A distinção entre "matar o
corpo” (sÙma) e "matar a alma” é bem clara nas Escrituras. Quem mata o corpo apenas destrói o veí-
culo mais denso, mais grosseiro, mas, com isso, não afeta o corpo astral (a alma), já que esta prossegue
sua mesma vida em outro plano de vibrações e, de modo geral, não é prejudicado senão por perturba-
ção momentânea pois de qualquer forma dirimiu um carma que o alivia de dívidas do passado. Por
tudo isso, a alma se vê "salva" da garra dos perseguidores. Já a "morte da alma" se apresenta sob outros aspectos muito mais graves. É atingido o próprio corpo astral, que se perturba profundamente e, ao
chegar ao outro plano de vibrações, permanece desequilibrado de tal forma, que só novo mergulho no
"vale das lamentações" (na reencarnação terráquea) poderá reequilibrá-lo através do esquecimento
temporário. No entanto, a reencarnação desses que se encontram "mortos" nesse estado é terrivelmente
dolorosa, pois que, pelo próprio desequilíbrio, construirão corpos físicos deficientes, defeituosos, ou
pelo menos com os neurônios cerebrais disrítmicos, o que lhes causará sérias perturbações mentais e

até demência. Por tudo isso, compreende-se que a morte do corpo físico não é temível, mas a da alma é
de consequêncías desastrosas, e por isso deve ser temida: "teme: os que podem fazer perder tanto a
alma quanto o corpo no vale das lamentaçães”, perdidos no escuro cárcere da loucura que afeta tanto o
corpo como a alma.
No entanto, a Providência do Pai que em todos e em tudo habita, está sempre atenta a tudo, e nada nos
acontecerá sem Ele. O texto grego ·neo tou patrÛs humÙn, que literalmente significa "sem vosso Pai",
pode ser entendida nesse sentido preciso (que preferimos): nada ocorre sem o Pai que está dentro de
tudo e de todos (cfr. Ef. 4:6 e 1 Cor. 15:28), e que constitui a essência ou substância ultérrima de tudo
o que existe; ou b) “fora de vosso Pai". pois nada existe fora Dele, já que Nele estamos mergulhados
integralmente. Nele nos movimentamos, Nele existimos (cfr. At. 17:28); ou c) interpretando-se o sentido: "Sem o consentimento ou a vontade de vosso Pai”.
Se o Pai está em nós e nós estamos no Pai, que temer? Tudo o que ocorre conosco, ocorre juntamente
com o Pai que nos acompanha a cada segundo, e nada ocorre a nós sem que o Pai nos acompanhe amoravelmente. Até os pardais, que quase nada valem, não caem ao chão sem Ele; até os fios de cabelo de
nossas cabeças; que estão todos contados pelo Pai, não caem sem Ele. E uma criatura humana, que
muito mais vale, como poderia qualquer coisa ocorrer-lhe sem a coparticipação do Pai? É ainda o raciocínio a minori ad majus; se não cai um cabelo nosso, como ocorreria uma enfermidade ou morte sem
que isso ocorresse com o Pai, a Seu lado dentro Dele.
Não adotamos as traduções "sem o consentimento" do Pai nem, menos ainda, "sem a vontade" do Pai,
para não falsear a idéia expressa por Jesus. Essas duas expressões dariam a falsa impressão de que um
Pai externo e pessoal estaria deferindo requerimentos, dando uma permissão exterior para que uma
desgraça atingisse ou não seus filhos, enquanto Ele ficaria "de fora”, a olhar passivamente os extertores de dor das criaturas. E menos ainda a "vontade" do Pai, que faria que o imaginássemos como um
sádico a gozar com o sofrimento das criaturas,  sofrimento planejado e desejado pela vontade Dele.
Essa tradução plasmou erradamente a mentalidade geral durante milênios, e ainda hoje ouvimos: "Fulano ficou aleijado ... foi a vontade de Deus”: ou então: "Fulano foi roubado ... foi a vontade de Deus";
e coisas piores, como se Deus, o Pai Amoroso e Bom, fora um malfeitor criminoso que só quisesse
desgraças. Porque se algo de bom e agradável acontece, ninguém diz que “foi vontade de Deus", ao
contrário: o que é bom é atribuído à sorte da criatura, à sua competência, à justiça, e até ao acaso, mas
jamais à vontade de Deus. Esta só ocorre nos acontecimentos tristes e dolorosos. Para a massa, Deus
ainda é "o vingador" do tempo de Moisés. No entanto, pelo ensino de Jesus, aprendemos o contrário: o
Pai é a Alegria, a Felicidade, a Bondade, e só quer o Bem de seus filhos; se algo de mal ocorre, é provocado por nossos erros, como consequência de nossas investidas contra a Lei. Ora, quem bate com a
cabeça num muro de pedra, quebra a cabeça por vontade própria, não por vontade de Deus. Ele construiu o muro de pedra da Lei para guiar a humanidade, e leva todos a obedecerem à Lei para não se
ferirem nas pedras, sendo até mesmo beneficiados  e defendidos por essa muralha granítica. Mas se
alguém, por ignorância ou maldade, teima em investir contra o muro, Ele não tem culpa, não é por Sua
vontade que isso ocorre. As consequências são colhidas pela criatura que cometeu o erro, e exclusivamente por culpa própria, porque quis.
A conclusão é dada com a "maior" “vós valeis mais que muitos passarinhos".
Lemos depois a sentença que finaliza esta parte do discurso, e que constitui uma ilação de tudo o que
foi dito. O raciocínio caminha com impecável lógica.
a) o discípulo não é mais que o Mestre;
b) se perseguiram o Mestre, perseguirão o discípulo;
c) não obstante, coragem! preguem a doutrina; já que
d) os inimigos só poderão prejudicar o corpo,
e) mas nada acontece fora do Pai, nem a um passarinho;
f) ora, os discípulos valem muito mais,

g) então aceitem esse Mestre, apesar dos sofrimentos.
As traduções correntes transladam o verbo grego homologÈÙ por "confessar". Realmente, pode apresentar-se esse sentido. Mas o significado português atual de confessar pode dar idéia de "contar os pecados a um sacerdote ou seus erros a um juiz". E esse não é o significado desse verbo, que, etimologicamente exprime: "falar" (logÈÙ) "a mesma coisa" (homo), e portanto, "concordar, estar de acordo,
reconhecer, aceitar". Preferimos o último, por  causa da oposição com a segunda parte do dístico:
"aceitarei, quem me aceitar; rejeitarei, quem me rejeitar”.
O princípio ensinado é claro: é o discípulo que escolhe o mestre e se entrega à sua formação. Se ao
professor fosse dado escolher seus discípulos, seria ótimo; mas a ele só cabe ser escolhido pela preferência de quem nele confia e lhe quer ouvir os ensinos. Portanto, a lógica ainda continua precisa: se
alguém O aceitar, será aceito por Ele; mas se O rejeitar, por Ele será rejeitado.
As frases do ensino tornam-se cada vez mais incisivas.
A diferenÁa entre individualidade e personalidade È aqui realÁada com todo o vigor.
Jamais poder· pretender a personalidade transitÛria superar ela mesma o nÌvel da individualidade.
Em relaÁ„o a esta, a personalidade È um discÌpulo diante de um mestre, uma escrava perante seu senhor, e n„o lhe cabe outro recurso sen„o abaixar a cabeÁa, "renunciar a si mesma" e, carregando sua
cruz por ela mesma construÌda, seguir no rumo da espiritualizaÁ„o. Mais tarde vir„o outros conhecimentos em apoio: sÛ quem der preferÍncia absoluta ‡ individualidade poder· dizer-se discÌpulo (Mat.
10:37). Por enquanto, est· firmado o princÌpio da superioridade de uma sobre a outra, sem possibilidade de enganos. Por mais que se esforce, a personalidade poder·, no m·ximo, quando j· "diplomada", igualar a individualidade atravÈs do conhecimento que lhe advÍm exatamente da sabedoria profunda da prÛpria individualidade, sua mestra inequÌvoca.
Quem coloca a personalidade acima de seu "mestre e senhorî o EspÌrito, o Cristo Interno, ainda se
encontra bastante atrasado na estrada da evoluÁ„o no perÌodo da construÁ„o de suas cruzes, ‡s quais
autom·tica e sucessivamente vai ficando preso, tendo que carreg·-las posteriormente atÈ o cimo do
Calv·rio.
Ora, enquanto o Cristo Interno se acha crucificado na matÈria, trilhando a dura, ·rdua, Ìngreme e
pedregosa estrada para o GÛlgota, ter· que passar pelas Forcas Caudinas do sofrimento; e como se
acha entre "espÌritos" muito materializados, que nem sabem o valor do EspÌrito, ter· que suportar a
perseguiÁ„o do meio ambiente que o acolhe. Acha-se assim elucidada a frase: "se o mestre e senhor
(EspÌrito, Cristo Interno) È chamado Beelzebul (senhor do fumeiro, isto È, chefe das trevas, da ignor‚ncia), muito mais o ser„o os seus familiares" (ou domÈsticos), que s„o seus veÌculos, e em primeiro
lugar seu intelecto que governa toda a sua personalidade. Quer isto dizer que a perseguiÁ„o movida
pelo mundo material ao EspÌrito, sÍ-lo-· tambÈm aos veÌculos daqueles que servem ao EspÌrito, como
seus discÌpulos e servos.
No entanto, toda essa perseguiÁ„o movida pela matÈria (diabo, satan·s) ao EspÌrito, no planeta em
que vivemos, ser· tempor·ria: "nada h· encoberto que se n„o descubra". Se nas condiÁıes atuais o
EspÌrito est· oculto sob a matÈria, ele vir· a descobrir-se, manifestando-se radiantemente ao prÛprio
mundo. E a massa humana ir· aos poucos encontrando-o dentro de si mesma. Para isso, requer-se
tempo, n„o contado em dias e meses, mas computado em sÈculos e milÍnios. "Tudo o que est· oculto,
vir· a saber-se", e por isso a ˙nica parte real da vida (o Cristo) ser· conhecido de todos .
Caber·, pois, aos discÌpulos e continuadores da obra de Jesus (da individualidade) ensinar ‡s massas
o Segredo do Reino, falando claramente o que Ele revelou sob o vÈu da simbologia mÌstica, explicando Seus ensinamento, em Època futura mais preparada para recebÍ-Lo. Melhor dito: o que cada criatura evoluÌda ouviu em segredo, silenciosamente,  ensinado por seu Cristo Interno residente em seu
coraÁ„o, ela dever· proclam·-lo a todos os ventos, na hora oportuna.


Recordemos: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas n„o podeis suport·-lo agora; quando vier porÈm
o EspÌrito verdadeiro, ele vos guiar· a toda verdade, porque n„o falar· por si mesmo, mas dir· o que
tiver ouvido, e vos anunciar· coisas futuras" (Jo„o, 16:12-13).
Ent„o, nada de mistÈrios nem de "segredos ocultos" sÛ para iniciados: devemos divulgar "por cima
dos telhados" tudo o que formos aprendendo.
Chega, a seguir, a advertÍncia de coragem: nada do que ocorre ‡ personalidade, de bem ou de mal,
atinge a individualidade, o Eu profundo. Se algum mal È feito ‡ personalidade de Fulano, sÛ a personalidade de Fulano sofrer· com isso, pois o Eu profundo È inatingÌvel. Mas aqueles que podem obrigar o "espÌrito" a reencarnar no "vale das lamentaÁıes" (a Terra), esses devem ser temidos. Fugir dos
que chegam a nÛs, obrigando-nos a com eles criar carmas dolorosas para o futuro.
E finalmente a certeza da vitÛria: os passarinhos, os cabelos, tudo est· no Pai, e jamais coisa alguma
poder· ocorrer sem o Pai, que reside dentro de nÛs, que constitui nosso Eu mais profundo. Por que
temer? O Pai est· conosco, em redor de nÛs, dentro de cada um de nÛs, e nÛs estamos mergulhados no
Pai como peixes no oceano: nada nos acontecer· sem o Pai. Ent„o, "n„o temais"!
Todavia, h· importante pormenor a considerar. Toda criatura que "diante dos homens., publicamente,
aceitar seu EspÌrito, seu Cristo Interno, ser· aceita e recebida em uni„o com Ele, "diante do Pai que
est· nos cÈusî, isto È, que babita dentro de nÛs, e portanto ser· feita a uni„o mÌstica. Mas quem, "diante dos homens" rejeitar sua prÛpria individualidade, preferindo viver a vida ilusÛria da personalidade, ser· rejeitado "diante do Pai" e n„o poder· realizar a unificaÁ„o mÌstica.
Est·, pois, neste passo, bem esclarecida a quest„o da graÁa e do livre-arbÌtrio, t„o discutida h· milÍ-
nios, e j· resolvida em duas frases lapidares pelo Mestre Incompar·vel. Se o movimento partir do livre-arbÌtrio do homem (aceitar o Cristo Interno ), o Cristo Interno aceitar· a criatura (graÁa) diante
do Pai (com a uni„o mÌstica). Mas essa graÁa n„o poder· descer atÈ o homem que a rejeitar livre e
espontaneamente. Portanto, a rejeiÁ„o È provocada pela personalidade, que em primeiro lugar rejeita
o Cristo Interno, mergulhada e gozosa que est· com a matÈria em que se rebolca. … a velha exemplificaÁ„o do copo: se o colocarmos debaixo de uma bica aberta, mas emborcado de boca para baixo, ele
n„o poder· ficar cheio; mas se o colocarmos de boca para cima, ele se encher· das bÍnÁ„os da ·gua
que dessedenta.





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